Preço de imóveis residenciais sobe 0,14% em abril, mostra FipeZap
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O preço médio de venda de imóveis residenciais avançou 0,14% em abril, de acordo com o Índice FipeZap, divulgado pela Fipe em parceria com a empresa de busca de imóveis Zap, que contempla 50 cidades, sendo 16 capitais brasileiras.
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No mês anterior, o índice tinha ficado praticamente estável. Mesmo assim, o percentual observado é inferior à inflação medida pelo IPCA estimada pelo mercado para o período (+0,60%). Considerando essa estimativa, o preço médio de venda de imóveis residenciais encerraria o mês com queda real de 0,45%, aproximadamente.
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Individualmente, considerando as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Brasília foi a cidade que apresentou a maior elevação de preço (+2,00%), contrastando com Curitiba, cidade que registrou o maior recuo mensal nos preços (-1,25%).
No acumulado do ano, até abril, o Índice FipeZap de Venda Residencial acumula alta nominal de 0,38%, variação inferior à inflação acumulada no período (+2,12%). A comparação mostra uma desvalorização real de 1,70% nos quatro primeiros meses do ano. Em 12 meses, os preços apresentam um avanço nominal de 0,26%. Considerando a inflação acumulada de 4,97%, segundo o IPCA, o Índice FipeZap no período aponta queda real de 4,49% no preço médio.
Considerando as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Goiânia apresentou o maior aumento nominal do período de 12 meses (+5,16%) – sendo, inclusive, a única capital a superar a inflação. Já Maceió se manteve como a cidade com maior recuo no preço médio nos 12 meses encerrados em abril (-3,18%).
O preço médio de venda residencial em abril foi de R$ 7.187/m² entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. O município do Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m² mais elevado (R$ 9.476/m²), seguida por São Paulo (R$ 8.899/m²) e Brasília (R$ 7.312/m²).
Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m², destacaram-se: Campo Grande (R$ 4.082/m²), Goiânia (R$ 4.300/m²) e João Pessoa (R$ 4.464/m²).
Para o Bradesco, olhando para frente, a expectativa de retomada da atividade econômica nos próximos trimestres, apesar de gradual, tende a proporcionar uma recuperação mais firme dos preços, ainda que com diferenças regionais, explicadas, dentre outros fatores, pelo volume de estoque de imóveis.
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Em São Paulo, por exemplo, os preços subiram em média 0,21% em abril, perto do 0,20% de março. No ano, a alta acumulada é de 0,99%, abaixo da inflação de 2,12%. Em 12 meses, a alta é de 2,08%.
Já no Rio, a alta em abril foi de apenas 0,03%, depois de uma queda de 0,08% em março. No ano, os imóveis residenciais estão em baixa de 0,11%. Em 12 meses, a queda é de 2,58%.