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Pré-Mercado: Uma certa tentativa de recuperação

30 ago 2022, 8:36 - atualizado em 30 ago 2022, 8:36
A preocupação dos investidores em não serem atingidos pelas correções recentes do mercado | Trono Manchado de Sangue (1957)

Oportunidade do dia

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Trade do Dia

Por Nilson Marcelo, analista quantitativo de ações da Vitreo

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant – compra dos papéis da Santos Brasil (STBP3).

STBP3: [Entrada] R$ 8.50; [Alvo parcial] R$ 8.89; [Alvo] R$ 9.47; [Stop] R$ 7.83; [Ganho esperado] 11.41%

“O desempenho do ativo em diversas janelas temporais indica a possibilidade de ganhos no curto prazo com o rompimento da máxima do dia anterior.”

Recomendo a entrada na operação em R$ 8.50, um alvo parcial em R$ 8.89 e o alvo principal em R$ 9.47, objetivando ganhos de 11.41%.

O stop deve ser colocado em R$ 7.83, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

[QUERO NEGOCIAR O ATIVO]

Operações anteriores:

– AGRO3: recomendação de 24 de agosto atingiu o alvo, gerando ganhos de 6.92% para quem comprou o papel.

– PCAR3: recomendação de ontem atingiu o alvo parcial, gerando ganhos de 2.32% para quem comprou o papel.

Aproveito para convidá-lo a se inscrever no meu canal do YouTube. Todas as quintas-feiras, a partir das 19h30, converso com Robert Machado sobre análise quant, estratégias e perspectivas futuras para quem opera swing e day trade. O link é esse aqui. Participe também do grupo do Telegram e fique por dentro de todas as recomendações.

Observações sobre a operação:

– Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.

– Caso haja um gap inferior ao alvo parcial, considerar este como novo preço de entrada. Caso haja um gap superior ou igual ao alvo parcial, a operação não deve ser iniciada.

– Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.

– Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação não deve ser iniciada.

Vale lembrar que investimentos em renda variável estão sujeitos a riscos de perda.

Bom dia, pessoal!

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam mistos nesta terça-feira (30), sem uma única direção, com continuidade da perspectiva de mais aumentos nas taxas de juros do Federal Reserve e uma possível recessão.

Na Europa, os investidores tentam se recuperar das perdas de ontem nesta manhã, assim como fazem com os futuros americanos — a segunda-feira foi complicada da mesma maneira que sexta-feira.

Entre os europeus, também há repercussão das sinalizações de mais juros por parte do BCE, em linha com a movimentação do Fed. No Brasil, podemos repercutir o humor mais negativo para as commodities verificado por enquanto.

A ver…

Entre dados de inflação e as contas do governo

Por aqui é dia de digerirmos a inflação de agosto pelo IGP-M, que tem uma sensibilidade maior aos preços de atacado (deve registrar deflação), e as contas do Governo Central em julho. Na véspera do envio do Orçamento para 2023 ao Congresso por parte do Executivo, os dados fiscais se tornam cada vez mais importantes. A agenda da capital está menos movimentada, mas ainda assim é relevante.

Por falar em Brasília, a Câmara tentará votar hoje algumas medidas provisórias, entre elas a que permite o uso do Fundo Garantidor da Habitação Popular para os financiamentos do programa Casa Verde e Amarela e a que eleva a CSLL de instituições financeiras, companhias de seguro e de capitalização até 31 de dezembro de 2022 (21% de CSLL para os bancos e 16% para as demais instituições).

O contexto político é agitado, com investidores repercutindo a nova pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada ontem. Sim, é verdade que há mais de um mês da eleição, em 2018, houve grande defasagem entre a pontuação da pesquisa e o resultado efetivo de primeiro turno. No entanto, esta eleição conta com três fatores novos: i) não há um evento grave como a facada no radar; ii) Lula é mais popular que Haddad; e iii) Bolsonaro não é mais algo novo e possui atualmente mais rejeição. 

Dias complicados

Nos EUA, apesar de tentarem se recuperar nesta manhã, as ações dos EUA caíram novamente hoje, já que os investidores não conseguiram abalar os comentários agressivos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, feitos na manhã de sexta-feira — como conversamos ontem, Powell deixou claro que o banco central está determinado a combater a inflação.

Sem o pivô de atuação do Fed tão cedo, os ativos de risco ficam mais receosos. Os investidores esperavam que, assim que os EUA obtivessem alguns dados ruins, talvez alguns relatórios negativos de folha de pagamento não agrícola, o Fed viesse em socorro, mas não parece ser o caso. O afrouxamento prematuro não acontecerá nos primeiros sinais de que a economia está desacelerando rapidamente e isso está levantando dúvidas para quem comprou ações entre julho e agosto.

Os dados europeus

Na Europa, os investidores digerem os dados de preços ao consumidor de agosto na Alemanha e na Espanha. A situação inflacionária na Zona do Euro é crítica, com possibilidade de mais uma alta de 50 pontos-base dos juros por parte do Fed — entende-se que o banco central já esteja criando desinflação em algumas partes da economia sobre as quais os bancos centrais têm algum controle.

Enquanto isso, tivemos também os dados de crédito ao consumidor do Reino Unido para julho, que mostrou que os consumidores do Reino Unido estão mais cautelosos em gastar com a ameaça de enormes aumentos de preços de energia, e alguns dados de confiança do consumidor e do empresário na Zona do Euro — já se consegue perceber pouca robustez desses indicadores econômicos.

Anote aí!

Na agenda, teremos um dia agitado nos EUA, que começa com os dados de abertura de vagas de emprego nos EUA — o relatório JOLTS (Job Openings and Labor Turnover Survey) para julho deve já mudar algumas mudanças estruturais do mercado de trabalho americano. Algumas falas de autoridades monetárias do Fed são aguardadas, assim como o índice de confiança do consumidor de agosto.

No Brasil, depois da pesquisa Ipec de ontem, temos mais pesquisas hoje, agora com foco para os governos estaduais. Teremos o IGP-M de agosto, que deve registrar deflação de 0,56% na comparação mensal, e o resultado das contas do Governo Central de julho. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participam de eventos ao longo do dia.

Muda o que na minha vida?

Estima-se que a população mundial atingirá o pico muito mais cedo do que o previsto anteriormente se as tendências nas taxas de fecundidade pós-pandemia persistirem, o que seria consideravelmente problemático para os fundamentos de longo prazo que balizam as projeções de crescimentos dos agentes econômicos.

Embora as Nações Unidas tenham previsto atingir um ponto de virada global na década de 2080, os dados mais recentes, de 2022, sugerem que o número de pessoas na Terra pode atingir o pico na década de 2040. O principal motivo? Bem, a pandemia acelerou um colapso já grave nas taxas de fertilidade.

Na Europa, por exemplo, se as tendências recentes continuarem, a população cairá pela metade até 2070, com 400 milhões de pessoas a menos no continente até o final do século. Outro exemplo é a Coreia do Sul, com apenas 0,87 filhos por mulher em 2022, o suficiente para reduzir a população em 60% até o final deste século.

De fato, a escala do declínio nos últimos anos foi dramática. Apesar de todos os riscos para o crescimento global presentes no momento, poucos têm um impacto tão dramático nas perspectivas de longo prazo quanto essa mudança demográfica. O Brasil ainda não está em uma situação crítica, mas caminha para um contexto demográfico cada vez mais desfavorável no longo prazo.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

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