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Pré-Mercado: Todos atentos aos acontecimentos de Brasília

12 jul 2022, 8:42 - atualizado em 12 jul 2022, 8:42
pré-mercado
Os infinitos detalhes da PEC das Bondades e da LDO para 2023 | Labirinto de Mentiras (2014)

Oportunidade do dia

KIVO11 – 2ª Emissão Kilima Volkano Recebíveis Imobiliários FII

KIVO11 é Fundo de Investimento Imobiliário, que tem como objetivo a aquisição de ativos financeiros de natureza imobiliária, como CRI´s e LCI, com base nessa alocação, a gestora estima o retorno líquido de 13,16% a.a.

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Encerramento das reservas: 27/07/2022 | Liquidação: 02/08/2022 | Investimento mínimo: 102 cotas | Valor indicativo: R$ 102,00

Órfão de uma boa inteligência em previdência?

Conheça o plano de previdência que segue as ideias do brilhante Bruno Mérola, o FoF SuperPrevidência Conservador, que vem se mantendo consistentemente acima do CDI e esgtá entre os melhores fundos de previdência do mesmo perfil de risco e à frente de todas as previdências dos bancões.

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Trade do Dia

Por Nilson Marcelo, analista quantitativo de ações da Vitreo

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade – compra dos papéis da Mills (MILS3)

MILS3: [Entrada] R$ 6.83; [Alvo parcial] R$ 6.97; [Alvo] R$ 7.19; [Stop] R$ 6.58

“A formação do padrão “gift”, associado à tendência de alta no curto prazo, oferece possibilidade de ganhos para os tomadores deste papel.”

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Observações sobre a operação:

– Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.

– Caso haja um gap inferior ao alvo parcial, considerar este como novo preço de entrada. Caso haja um gap superior ou igual ao alvo parcial, a operação não deve ser iniciada.

– Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.

– Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação não deve ser iniciada.

Vale lembrar que investimentos em renda variável estão sujeitos a riscos de perda.

Bom dia, pessoal!

Lá fora, os mercados asiáticos caíram nesta terça-feira, pressionados pela perspectiva de mais aperto monetário por parte dos bancos centrais, depois que dois membros do Federal Reserve disseram ontem que a economia dos EUA pode aguentar mais juros sem necessariamente entrar em recessão, e pelo surto de Covid-19 na China. Nem a expectativa por mais gasto chinês para estimular a economia conseguiu ajudar o humor.

Os mercados europeus também caem nesta manhã, com investidores repercutindo a escassez de energia na Europa, que também deixou o euro a um passo da paridade com o dólar — a moeda europeia caiu para US$ 1,0006 em relação ao dólar americano, aproximando-se cada vez mais da paridade pela primeira vez desde dezembro de 2002, diante dos temores dos investidores em relação à recessão. Os futuros americanos acompanham o movimento e têm uma manhã difícil.

A ver…

Dia de votação

Por aqui, a Câmara vota PEC dos Combustíveis, que amplia os programas sociais, cria benefícios e esgarça ainda mais o teto de gastos — a percepção é tão ruim que a curva de juros brasileira paga rendimentos fenomenais em diferentes vértices (vale conferir). O ambiente fica pior diante da tensão eleitoral e das incertezas internacionais.

Além da proposta das Bondades, o Congresso também volta a se reunir para analisar vetos e o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ontem, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, suspendeu a sessão conjunta que estava deliberando sobre os temas, muito por conta das divergências parlamentares — Pacheco sugeriu que somente a LDO poderá ser votada, deixando os vetos para após o recesso.

Um vetor positivo foi que o relator do texto, Marcos do Val, decidiu retirar de seu relatório o dispositivo que tornaria impositivas as emendas do relator. Se por um lado o movimento favorece o executivo, por outro, deixou um gosto amargo nas bocas dos políticos bolsonaristas o encontro marcado entre Pacheco e Lula nesta quarta-feira (13).

Entre resultados corporativos e dados de inflação

Como conversamos ontem (11), nos EUA, a temporada de resultados corporativos em relação ao segundo trimestre de 2022 começa esta semana, com a PepsiCo informando seus números já hoje (12), a Delta Air Lines na quarta-feira (13) e a maioria dos grandes bancos informando na quinta (14) e sexta-feira (15).

Além dos resultados, os investidores serão informados dos novos dados de inflação americana, que podem desencadear mais temores sobre o aumento dos preços. Quando for divulgado, na quarta-feira, o mercado espera que o índice de preços ao consumidor de junho mostre um ganho de 8,8% em relação ao ano anterior, acelerando em relação à taxa de 8,6% de maio — o dado deve balizar um pouco mais as expectativas do mercado sobre o aperto monetário do Fed.

Vale chamar a atenção para o fato de que a desaceleração da demanda por bens em um momento de oferta global recorde está exercendo pressões deflacionárias em alguns setores de algumas economias. Para ilustrar, treze itens da cesta da inflação ao consumidor dos EUA estavam em deflação já em maio. Tais sinalizações nos indicam que junho poderá ser o pico da inflação para os americanos.

O que esperar da temporada de resultados?

Nos últimos anos, as temporadas de resultados trimestrais costumam fornecer um lembrete positivo sobre a saúde das companhias; isto é, mesmo diante da inflação, as margens de lucro das empresas se mantiveram bem. Contudo, tal movimento poderá mudar a partir desta semana: apertem o cinto.

Isso porque a expectativa do mercado para esta temporada nos EUA é de que, embora as empresas de energia ainda devam registrar margens em expansão, todos os outros setores provavelmente verão margens comprimidas — Wall Street estima que a margem líquida do S&P 500 no segundo trimestre fique em 12,4%, abaixo de 13,1% de 2021.

Vale destacar que a forte demanda e a capacidade de proteger as margens de lucro foram as principais dinâmicas apontadas por várias empresas dos EUA no primeiro trimestre, o que ajudou as empresas do S&P 500 a superar as estimativas do mercado.

Agora, porém, essa realidade é diferente. Por isso, deveremos começar a ver as revisões para baixo do mercado sobre os resultados corporativos americanos a partir desta temporada do segundo trimestre, principalmente com a chance de recessão nos EUA e no exterior aumentar a possibilidade de arrefecimento da demanda.

Anote aí!

No exterior, o mercado avalia as vendas das lojas do Reino Unido, que tiveram a maior queda nominal desde a pandemia. Os investidores também acompanham a pesquisa de opinião empresarial alemã ZEW, enquanto aguardam pela resolução da reunião do Eurogrupo e do Ecofin, bem como as falas de autoridades monetárias da Zona do Euro e da Inglaterra. Há também o relatório sobre petróleo de julho da OPEP+ e o relatório trimestral sobre emprego da OCDE. Nos EUA, contamos com o índice de otimismo para pequenas empresas para junho, enquanto, no Brasil, temos o Índice de Confiança do Empresário Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os dados do setor de serviços em maio do IBGE e as votações em Brasília.

Muda o que na minha vida?

Os casos de Covid-19 em Xangai continuaram a aumentar à medida que partes do centro financeiro da China enfrentam mais rodadas de testes em massa, com novas variantes oferecendo um desafio constante à abordagem de tolerância zero do país.

Mais recentemente, os cassinos no centro de Macau foram obrigados a fechar pela primeira vez desde fevereiro de 2020 por causa de um surto de Covid. Os temores de novos bloqueios em Xangai também prejudicaram o mercado chinês.

Os números mais recentes indicam que o aumento de infecções na China, que começou há cerca de uma semana, ainda está para acontecer. Consequentemente, as ações chinesas voltam a cair diante da ameaça de novas restrições à Covid e uma ofensiva regulatória renovada contra grandes empresas de tecnologia.

A ameaça de novas rodadas de lockdowns prejudica a percepção de risco dos investidores, bem como altera as perspectivas de crescimento para países muito associados com a China, como o Brasil. Diante do contexto ruim para as commodities, os ativos brasileiros devem continuar tendo dificuldades no curto prazo.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

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