Colunista Vitreo

Pré-mercado: Que o “sextou” consiga salvar um pouco do humor da semana

14 maio 2021, 8:41 - atualizado em 14 maio 2021, 8:41
Contando as horas para acabar: os momentos finais da semana / As Branquelas (2004)

Bom dia, pessoal!

Após uma quinta-feira (13) difícil, os mercados asiáticos sobem nesta sexta (14) depois de os índices americanos começarem a apresentar uma recuperação, interrompendo a sequência de quedas. Para hoje, dados de atividade nos EUA, contando com varejo e indústria, serão os últimos gatilhos macro para o mundo nesta semana.

Conseguimos ver os mercados se recuperando à medida que os preços das principais commodities caem, aliviando as preocupações com a inflação – ao longo da semana, os investidores voltaram a questionar se a inflação verificada atualmente é transitória ou estrutural.

O Brasil, como um país emergente chave, reage a tais movimentos gringos.

A Europa abre em alta nesta manhã, bem como os futuros americanos. A ver…

Alegria dos balanços e a resolução do STF

Temos acompanhado a temporada de resultados com certa alegria mais recentemente.

Ontem à noite, foi a vez de a Petrobras – importante mencionar por conta do caráter sistêmico da posição – alegrar os investidores, revertendo o prejuízo verificado no primeiro trimestre do ano passado e com uma alta de 30% do Ebitda na comparação anual, no que foi o último trimestre de Roberto Castello Branco no comando da companhia.

Reflexos desses resultados devem ser sentidos ao longo do dia.

No aspecto político, a CPI da Covid segue polemizando, depois da baixaria de quarta-feira (12) e do depoimento revelador de quinta (ao que tudo indica, o governo ignorou ofertas da Pfizer desde agosto).

A Comissão só está começando seus trabalhos e poderá gerar mais ruído nas próximas semanas. Pelo menos houve surpresa positiva do IBC-Br de ontem, possibilitando revisões para cima do PIB do primeiro trimestre.

Por outro lado, o mercado deve reagir à decisão do STF em favor das empresas sobre a questão ICMS e PIS/Cofins, que deverá impactar as contas públicas em cerca de R$ 258 bilhões (ao menos dez grandes companhias poderão compensar cerca de R$ 42 bilhões em créditos tributários) – câmbio e juros podem reagir a isso hoje.

Vacinação, máscaras e dados de varejo

Com base no anúncio da Casa Branca, o presidente Joe Biden informou ontem que “a nova regra é simples: vacine-se ou use máscara até o fim”.

A notícia é boa e prepara o terreno para as festividades de 4 de julho, feriado da independência americana, no qual indivíduos já totalmente vacinados (duas doses com os respectivos períodos de adaptação) poderão andar sem máscara.

A notícia é ótima para a tese de normalização e recuperação econômica – os gastos do consumidor dependem dos níveis de medo baixos e das restrições ainda existentes.

Na sequência, o oleoduto Colonial voltou a funcionar na tarde de quinta-feira, acalmando o temor sobre uma eventual pressão inflacionária desse evento – a cadeia de suprimentos que o duto abastece, porém, levará algum tempo para ser restabelecida.

Para medir essa reabertura, vale dizer, ainda hoje teremos indicadores bem importantes em solo americano: vendas do varejo e produção industrial.

Sobre o primeiro tópico, nota-se uma mudança no padrão do consumidor americano, que antes estava acostumado a gastar dinheiro que não tinha com coisas de que não precisava.

Hoje, por conta da demanda represada e dos estímulos de Biden, há uma poupança acumulada a ser gasta e o crédito se tornou menos necessário.

Agora, contudo, a tendência é que os gastos sejam destinados aos serviços, com os consumidores americanos querendo se divertir – bares, cinemas, restaurantes, festas e viagens.

Em sendo o caso, a pressão inflacionária é minimizada pela existência de uma capacidade reprimida nas economias.

Amiguinhos de novo

Nos últimos meses, como já comentamos aqui, vimos as relações entre a Austrália e a China atingirem seu ponto menos prestigiado da história recente.

Tal declínio foi causado, entre outras coisas, pela decisão dos australianos de se juntarem aos Estados Unidos na tentativa de reduzir a ascensão econômica e política da China, particularmente durante o último ano do governo Trump.

O custo disso, porém, tem sido enorme para as exportações australianas, já que a China é há muito seu maior parceiro comercial.

Uma ruptura dessa fonte de recursos naturais para o maior demandante de commodities proporcionaria um racional de maior escassez de produtos, que elevaria as projeções de preços para as matérias-primas e, consequentemente, geraria inflação, o grande temor do mundo.

Depois de um longo inverno, no entanto, a Austrália se diz pronta e disposta a retomar o diálogo com Pequim.

Para isso, Marise Payne, ministra das Relações Exteriores da Austrália, anunciou em uma entrevista coletiva ao lado de Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, que a Austrália buscaria um relacionamento construtivo com a China.

Tal pronunciamento ao lado de uma autoridade americana mostra um pouco dos efeitos do multilateralismo de Biden de que já falamos por aqui.

Uma retomada dessa relação é positiva para o volume de comércio mundial e para a lógica de recuperação global, abrindo espaço para um arrefecimento da alta galopante das commodities (calma, um arrefecimento é diferente de um fim de ciclo – as commodities seguirão em alta) e diminuição do temor inflacionário.

Anote aí!

Para hoje, nos EUA, além dos já mencionados dados de varejo, teremos os dados da produção industrial, que devem ser firmes, uma vez que o comércio global está se acelerando.

Preços de importação e exportação na terra do Tio Sam, bem como o índice de sentimento do consumidor e poços de petróleo em operação, também têm espaço na agenda.

No Brasil, a temporada de resultados segue importante, enquanto o mercado aguarda os pronunciamentos de dirigentes do Banco Central, inclusive do próprio presidente da autoridade, sobre o cenário macro, risco de inflação e crescimento – temas relativos aos próximos passos do Copom poderão ser abordados.

Fora isso, deveremos reagir às decisões de política monetária da América Latina divulgadas ontem, como também aos desdobramentos das performances mundiais.

Na Europa, por sinal, haverá divulgação da ata do BCE sobre política monetária e o mercado observará cada vírgula do documento, em busca de uma eventual indicação de aperto monetário, que muito provavelmente não haverá.

Muda o que na minha vida?

À medida que o crescimento se recupera ao redor do globo, a expectativa de alta para as ações deveria aumentar.

Mesmo com a correção recente, o S&P 500 ainda sobe cerca de 9,49% desde o início do ano, enquanto o Dow Jones ainda mantém uma robusta elevação de 11,16%.

Com isso, elevam-se as projeções do S&P 500 para o final do ano para algo como 4.400 pontos, de modo a refletir as revisões com os lucros trimestrais depois de um bom primeiro trimestre.

Em outras palavras, o mercado está nos dizendo também que uma elevação na inflação não deverá ameaçar as margens das empresas e um aumento nos impostos corporativos deverá vir menor do que o proposto, já que uma divisão do Congresso restringe a Casa Branca.

Claro, à medida que o mundo reabra e o crescimento se acelere nos próximos meses, espera-se que os setores cíclicos, de valor e ligados à reabertura, como o financeiro, de entretenimento e o de energia, apresentem desempenho superior.

Veja, embora as empresas de tecnologia de grande capitalização de mercado tenham sido uma parte essencial do robusto desempenho dos portfólios durante a pandemia, os investidores começam a ter cuidado para evitar a superalocação dessa parte do mercado, mesmo com os fortes ganhos de companhias de tecnologia no primeiro trimestre, como Facebook, Amazon e Alphabet, todas superando as expectativas de consenso.

Elas ainda devem estar presentes, mas com menor ênfase.

Fique de olho!

Você viu que o Bitcoin caiu muito anteontem, após a declaração abaixo, do Elon Musk?

De acordo com o bilionário, a Tesla, empresa automotiva fundada por ele, não vai mais aceitar o Bitcoin como forma de pagamento de seus carros.

A justificativa para isso foi a preocupação com o meio ambiente, já que mesmo a criptomoeda sendo “uma boa ideia em muitos níveis”, seu custo para o meio ambiente não poderia ser grande.

Musk negou a possibilidade de a Tesla vender um Bitcoin sequer de seu patrimônio e afirmou que pretende utilizá-la novamente assim que houver uma transição da mineração para uma energia mais sustentável.

O que contraria as últimas declarações dele sobre o assunto.

E contradiz, também, estudo feito sobre o tema:

Sendo verdade, ou não uma coisa é certa:

Anteontem, a maioria das cripto da tese DeFi se valorizaram muito.

Por motivos regulatórios infelizmente não podemos dizer quanto de performance nosso fundo Cripto DeFi alcançou no dia de ontem, pois ele não tem 6 meses de existência ainda.

Mas a gente pode te garantir uma coisa: o resultado alcançado foi bastante interessante para os seus cotistas.

O que demonstra, de maneira cristalina, como é interessante a diversificação de portfólio quando se fala sobre a busca pela assimetria financeira dos seus investimentos.

E é aqui que o nosso papo fica ainda mais interessante:

Para você que tem buscado a tão esperada assimetria da qual a gente está falando agora, nosso fundo Cripto DeFi investe o seu capital em 7 criptomoedas.

Na expectativa de que, em momentos como o que vimos acontecer anteontem, de queda brusca de um ativo, o outro possa se valorizar muito e a sua carteira possa ter sempre um bom equilíbrio.

Não podemos garantir que as Defi se valorizaram porque o bitcoin caiu. Muito provavelmente não. Mas diversificar e buscar assimetrias é isso: se expor a riscos diferentes.

Sempre é bom lembrar que nenhuma garantia de lucros possa ser dada, como você já sabe.

É por isso que a gente acredita que esse seja um ótimo momento para você conhecer mais detalhes sobre a nossa tese relacionada ao Cripto DeFi.

Então fica aqui o convite para que você conheça hoje mesmo o nosso fundo, seu regulamento completo e todas as condições para a sua contratação.

Se ele fizer sentido para o seu perfil de investidor e objetivos financeiros para o futuro, temos certeza de que ele poderá agregar muito na busca pela assimetria financeira do seu portfólio.

Lembrando que o Cripto DeFi é restrito aos investidores qualificados. É preciso ter R$ 1 milhão investidos e/ou uma certificação aceita pela CVM.

Caso você não seja um investidor qualificado, a melhor opção é o Bitcoin DeFi, que é 100% exposto às criptomoedas e investe 20% nas DeFi e 80% nas principais criptomoedas por meio de ETFs.

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Atenção:

A aplicação em fundos de investimento não conta com a garantia do FGC, de qualquer mecanismo de seguros ou dos prestadores de serviço do fundo.

Não deixe de ler o regulamento do fundo e seus fatores de risco antes de investir.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

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