Pré-Mercado: Ômicron se prova mais como um risco de alta
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Bom dia, pessoal!
Ao contrário do que a abertura dos mercados europeus poderia sugerir, os futuros americanos amanhecem em alta, pelo menos por enquanto, recuperando-se do movimento de correção de ontem (1º), desencadeado, entre outras coisas, pela preocupação em torno da variante ômicron do coronavírus e pelas expectativas de redução mais rápida de estímulos do Federal Reserve.
O dia guarda relevância no Brasil e lá fora, com o mercado prestando atenção em mais um dado de emprego nos EUA (os pedidos de auxílio-desemprego) na véspera da divulgação do tradicional payroll do mês de novembro, marcado para ser entregue amanhã.
Os investidores também aguardam a decisão da Opep+ sobre a produção de petróleo, a ser divulgada hoje.
Os mercados estão focados na resposta dos governos e do consumidor à variante ômicron, mais do que na própria variante.
As restrições de viagens têm sido mais severas, com os consumidores temendo serem colocados novamente em quarentena à medida que o Natal se aproxima.
Como ainda temos restrições domésticas mais leves e níveis de medo mais baixos, é possível que a nova variante se prove mais como um upside risk do que qualquer coisa.
A ver…
Dia de precatórios e de PIB
Hoje (2), o dia reserva apresentação pelo IBGE do PIB do terceiro trimestre, com possibilidade de o dado entregar crescimento muito próximo de zero, ao menos é o que nos conta a mediana das estimativas de mercado.
O dado, apesar de relevante, não é o fato mais importante do dia, com investidores esperando a decisão do Senado sobre a MP do Auxílio Brasil e a PEC dos Precatórios, ambas programadas para serem votadas hoje.
Depois da aprovação do nome de André Mendonça para o STF, há um maior conforto na habilidade do governo em aprovar o texto, mesmo que tenha tido que recorrer a diversas alterações.
Ontem (1º), o relator Fernando Bezerra trabalhou junto a alguns partidos e bancadas para costurar um novo texto para a PEC.
Entre as alterações discutidas, podemos citar a derrubada dos artigos que tratavam da securitização da dívida, a retirada dos precatórios do Fundef do subteto, para que haja espaço no subteto para o pagamento dos precatórios alimentícios, a determinação das despesas que serão acobertadas pelo espaço fiscal que for aberto e que o subteto dos R$ 44 bilhões exista até 2026, diferentemente da proposta inicial que ia até 2036.
Triângulo amoroso: dias de baixa, ômicron e Powell
Os últimos dias têm guardado uma lógica no mínimo curiosa.
Vemos alternância entre o alarme sobre a variante ômicron e um reconhecimento de que a reação foi exagerada.
Susto, recuperação e outro susto, sucessivamente. Outro ponto de virada se tornou o tom mais “hawkish” do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em seus depoimentos junto ao
Congresso americano.
Além disso, veio para fechar o dia a notícia de um caso confirmado da ômicron nos EUA, de uma pessoa que havia retornado recentemente da África do Sul.
Em meio a tanto barulho, as sinalizações do Livro Bege ficaram quase esquecidas.
O documento do Fed sinalizou uma demanda moderada, mas com alguma fraqueza e algumas preocupações sobre os consumidores de baixa renda nos EUA terem gastado suas economias.
A demanda extraordinária por bens nas economias desenvolvidas foi a narrativa econômica dominante em 2021, norteando a retomada econômica.
Agora, tal demanda extraordinária pode não durar, e a velocidade da normalização será a narrativa dominante em 2022.
Todo mundo de olho na Opep+
Os preços do petróleo caíram mais de 15% desde sua máxima recente aos US$ 85 por barril testada em outubro.
Uma liberação coordenada de milhões de barris de reservas pelos Estados Unidos, China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido ajudou a dar o pontapé inicial a tal correção.
Já fazia alguns meses que a Casa Branca queria que os produtores de petróleo fossem mais rápidos para atender à crescente demanda, mas os exportadores, incluindo a Arábia Saudita, se mantiveram firmes, preocupados com os riscos que a pandemia de Covid-19 poderia representar neste inverno.
Contudo, foram as novas restrições na Europa para enfrentar um aumento de casos de Covid-19 que deixaram os preços verdadeiramente mais baixos, principalmente depois do surgimento de uma nova variante potencialmente mais transmissível na semana passada.
O que acontecerá a seguir pode depender da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e de seus principais aliados (Opep+), que se reúne hoje, podendo ou não estabelecer uma nova meta de produção diante do avanço da variante ômicron no mundo.
É sabido pelo mercado que o cartel poderia parar de aumentar a produção em resposta à liberação de reservas e às novas restrições, somadas à nova variante do coronavírus – o grupo vem adicionando 400 mil barris por dia mensalmente.
Menos oferta de petróleo poderá fazer com que o preço do barril volte a subir.
Anote aí!
Lá fora, destaque para os pedidos de seguro-desemprego iniciais nos EUA para a semana encerrada em 27 de novembro – os pedidos atingiram o menor nível de 52 anos no relatório da semana passada, e a média de quatro semanas agora está apenas ligeiramente mais alta do que os níveis pré-
pandêmicos.
Ainda lá fora, na Zona do Euro, os dados de preços ao produtor para outubro dominam o noticiário econômico, mas, diante das correções desta manhã, talvez não empolguem os mercados.
Por aqui, além da agenda política com a votação em primeiro turno da PEC dos Precatórios e a entrega do PIB do terceiro trimestre, ficamos também com o resultado das vendas de veículos em novembro da Fenabrave.
Fora isso, iremos acompanhar falas de Paulo Guedes em dois eventos ao longo do dia, sendo o segundo ligado especificamente à reforma administrativa, que parece mais morta do que nunca.
Muda o que na minha vida?
O petróleo está caindo abaixo de sua média móvel de 200 dias, mais de 15% abaixo das altas recentes.
A volatilidade do petróleo, medida pelo índice OVX, não foi negociada neste extremo desde que a Covid-19 atingiu o mundo.
A atual queda tem sido descrita como impulsionada não por motivos especulativos, mas por uma rápida mudança exagerada na narrativa do “run out of fuel” (ou “ficar sem combustível” em português).
As cinzas deste último movimento nos dirão se teremos uma repactuação maciça dos fundamentos ou apenas um evento de volatilidade que limpou quem quer que estivesse na festa.
Grandes oportunidades podem surgir na sequência deste evento, por isso todos devem observar hoje a Opep+.
Outra hipótese seria o mercado de petróleo saber de algo que as ações não saberiam.
Isso porque a queda de US$ 15 do barril não é saudável para muitas empresas.
A depender de como a ômicron se desenrolar, os fracos preços do petróleo podem se assemelhar ao que vimos no início de 2020.
Caso não seja isso, podemos estar diante de uma oportunidade de compra – vocês já conferiram o Vitreo Petróleo?
Um abraço,
Jojo Wachsmann