Colunista Vitreo

Pré-mercado: O pontapé inicial para a segunda metade do ano

01 jul 2021, 8:44 - atualizado em 01 jul 2021, 8:44
Preparados para a corrida do segundo semestre? / Ford vs. Ferrari (2019)

Bom dia, pessoal!

De maneira geral, o primeiro semestre de 2021 foi positivo para os ativos de risco, apoiado pelo lançamento bem-sucedido das campanhas de vacinação e pela reabertura das principais economias.

Começaremos o segundo semestre com reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em seu comitê de monitoramento conjunto (JMMC), o que terá impacto no Brasil por conta da composição do nosso índice.

Espera-se que o cartel e seus aliados (Opep+) cogitem aumentar hoje a oferta de petróleo em 500 mil barris por dia (bpd), em resposta à melhora na demanda global, diante do ritmo mais acelerado da vacinação. Haverá impacto direto nos preços da commodity.

Os mercados asiáticos caíram em sua maioria nesta quinta-feira (1º), com os investidores também aguardando os dados de mercado de trabalho nos EUA, procurando maior sensibilidade em economias que estão reabrindo.

As Bolsas europeias abrem o mês em alta, acompanhadas pelos futuros americanos.

A ver…

Balança de riscos para os próximos meses

Para começar o semestre, precisamos falar de alguns riscos.

Foi apresentado ontem (30) na Câmara um “superpedido” de impeachment contra Bolsonaro, que reúne 124 pedidos de impeachment com 23 acusações diferentes – distintas alas do Congresso participaram da entrega, de diferentes posições no espectro político.

Apesar de o próprio presidente da Casa indicar que não há materialidade, não entendemos que o objetivo final desse movimento seja o impeachment em si, com apenas um ano e meio de mandato, mas, sim, desgastar politicamente ainda mais o governo, principalmente depois das denúncias de corrupção no Ministério da Saúde.

O presidente Jair Bolsonaro promove sua tradicional live hoje, às 19 horas, para apresentar o seu balanço da semana e poderá comentar o assunto.

Saindo um pouco das intrigas diretas do governo, ainda precisamos nos preocupar com a inflação, a crise hídrica (potencialmente energética) e a aprovação das reformas nos próximos seis meses.

Sabemos, contudo, que entramos no segundo semestre com perspectivas econômicas melhores que no primeiro, com possibilidade de crescimento da ordem de 5% para o ano e um processo de normalização de juros mais bem sinalizado, além de um câmbio aparentemente mais estabilizado e um panorama fiscal menos caótico do que se esperava.

Hoje, 1º de julho, os Tribunais Superiores entram em recesso, aliviando a agenda jurídica nas próximas semanas.

Na expectativa para sexta-feira

Aguardando o relatório de emprego dos EUA de amanhã (2), os mercados devem ficar em estado de cautela. Tradicionalmente, esses dados americanos de emprego sempre foram importantes, mas sua relevância no ritmo da recuperação econômica e na abordagem do Federal Reserve (Fed) de buscar o pleno emprego novamente aumentou a atenção do mercado aos números.

Por enquanto, o mercado de ações subiu com o otimismo de que a economia está se fortalecendo e de que o Federal Reserve manterá as taxas de juros baixas por mais algum tempo.

Mudanças estruturais no mercado de trabalho, porém, podem complicar nossa avaliação dos dados de emprego. Para ilustrar, podemos pensar na automação substituindo alguns trabalhadores e o crescimento do trabalho autônomo não sendo muito bem capturado pelo relatório.

Para isso, o mercado acompanhará por lá os números iniciais de pedidos de seguro-desemprego hoje.

O entendimento é de que, caso o Fed mantenha a torneira aberta, provendo liquidez, ainda haverá uma quantidade considerável de capital procurando um lugar para ir.

Ventos internacionais

Informações vazadas do encontro do G20, em Paris, sugerem que os serviços financeiros serão isentos da categoria de “grande empresa” em qualquer acordo fiscal corporativo global, aqui tratando especificamente da alíquota mínima que já tantas vezes discutimos.

Novidades relacionadas à abordagem de economia verde proposta pelos EUA também podem vir a ter relevância, principalmente com as expectativas de falas de autoridades britânicas marcadas para hoje sobre o papel da sustentabilidade ambiental, em especial para o setor financeiro.

Paralelamente, o semestre começa com a presidente do BCE, Christine Lagarde, vindo ao mercado para mais uma de suas colocações na audiência do Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu – sua participação é importante depois que a inflação da Zona do Euro alcançou possivelmente seu pico nos dados apresentados ontem.

Na Grã-Bretanha, o chefe do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, também tratará de questões econômicas de longo prazo em dois eventos, o primeiro da Mansion House e o segundo no Plain Numbers.

Mais recentemente, a Europa tem ganhado a atenção dos gestores que desejam inclinar seus portfólios de ações para fora dos EUA, dado que os indicadores econômicos têm apontado para uma possível rotação setorial, ao estilo da que aconteceu nos EUA no começo do ano, neste terceiro trimestre.

Anote aí!

A agenda do dia começou forte na Europa, com o índice dos gerentes de compra vindo acima do esperado para a Zona do Euro e ainda taxa de desemprego sendo entregue abaixo das expectativas, em 7,9%, o que é positivo.

Nos EUA, na expectativa para o relatório de amanhã (2), teremos os pedidos de seguro-desemprego, o que poderá dar um cheiro para o mercado sobre como a reta final de junho foi.

Aqui no Brasil, o Ministério da Economia divulgará o resultado da balança comercial em junho, a qual projeta na mediana algo como US$ 11 bilhões.

Muda o que na minha vida?

Em dia de reunião da Opep+, ainda é possível encontrar boas oportunidades de investimento no setor de energia com petróleo, com patamares de preços ainda nos parecendo bem suportados.

Vale ressaltar que o preço do contrato Brent (benchmark para a Petrobras, por exemplo) atingiu seu nível mais alto desde 2019 nas últimas semanas, com as expectativas de que a Opep+ manterá seu plano cauteloso para aumentar a oferta de petróleo.

Espera-se que o grupo mantenha sua disciplina recente, talvez com aumentos de produção adicionais depois da reunião de hoje.

Ainda que haja aumento de produção, contudo, o que acarretaria queda dos preços, ao menos marginalmente, há outras razões para esperar que os preços do petróleo tenham um bom suporte nos próximos 12 meses.

Quais são eles? Bem, basicamente o lançamento de novas vacinas e de renovadas campanhas de vacinação permitirá um retorno aos padrões normais de mobilidade, apoiando a demanda de energia.

Além disso, enxerga-se a normalização gradual das viagens domésticas e internacionais, trazendo a demanda global de petróleo para os níveis de 2019 no próximo ano.

Enquanto isso, do lado da oferta, os produtores de xisto dos EUA não devem aumentar a produção tão cedo, uma vez que se concentram no pagamento da dívida depois do choque do ano passado e no pagamento de dividendo para agradar investidores já pouco pacientes.

Logo, há suporte de preços para o petróleo mesmo com mais aumento de produção, indicando que o investimento no setor ainda é interessante – você já checou o Vitreo Petróleo?

Fique de olho!

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Jojo Wachsmann

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