Pré-Mercado: Já formando expectativas para a temporada de resultados
Oportunidade do dia
Invista c/ cashback no Ibiuna Hedge STH
Em meio a grandes desvalorizações, algumas das gestoras mais renomadas do mercado abriram seus principais fundos para captação. E hoje é a vez de uma gestora que está nesse seleto nível: a Ibiuna Investimentos. Nos últimos 12 meses, a gestora tem o excelente retorno de 19,21%, o que é equivalente a CDI + 10,43%. Para investir no fundo, basta você clicar no botão abaixo:
Trade do Dia
Por Nilson Marcelo, analista quantitativo de ações da Vitreo
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade – venda dos papéis da Magazine Luiza (MGLU3)
MGLU3: [Entrada] R$ 2.61; [Alvo parcial] R$ 2.56; [Alvo] R$ 2.49; [Stop] R$ 2.69
“A formação de um topo duplo em um ponto de forte resistência oferece oportunidade de ganhos para os vendedores deste ativo.”
Observações sobre a operação:
– Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.
– Caso haja um gap inferior ao alvo parcial, considerar este como novo preço de entrada. Caso haja um gap superior ou igual ao alvo parcial, a operação não deve ser iniciada.
– Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.
– Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação não deve ser iniciada.
Vale lembrar que investimentos em renda variável estão sujeitos a riscos de perda.
Bom dia, pessoal!
Lá fora, os mercados asiáticos e os preços do petróleo caíram nesta segunda-feira (11) com um novo surto de Covid em Xangai alimentando os temores de outro lockdown economicamente doloroso na maior cidade da China — com isso, o dólar se fortaleceu para o seu nível mais alto em dois anos, principalmente depois dos dados de emprego da última sexta-feira (8) atestarem uma economia americana ainda robusta.
Os mercados europeus também amanhecem em queda nesta manhã, assim como os futuros dos EUA, mesmo com a possibilidade de remoção de algumas das tarifas da era Donald Trump sobre produtos chineses no valor de centenas de bilhões de dólares. O Brasil também deve começar a semana com certa dificuldade, repercutindo a queda nos mercados emergentes asiáticos e nas commodities.
A ver…
Os congressistas estão ansiosos para o recesso
Chegamos à última semana de atividade do Congresso, com a votação dos vetos presidenciais e do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na agenda. Na Câmara, ainda aguardamos a votação da PEC das Bondades, que deve ficar apenas para amanhã, terça-feira (12).
Outro fator de repercussão, mas que deve ficar apenas para o semestre que vem, é o projeto de lei que pode ampliar o CSLL de empresas com faturamento superior a R$ 10 bilhões por ano (a alíquota irá variar de 10% a 20%) — notadamente, o texto visa atingir empresas como a Petrobras, alvo de críticas do presidente da Câmara.
Entre os dados econômicos aguardados, ficamos com os números de maio do setor de serviços, vendas no varejo e IBC-Br. Os investidores locais acompanham o início da temporada de resultados corporativos nos EUA para avaliarem se conseguem transpor alguma sinalização para a consolidação de expectativas para o trimestre brasileiro.
Na expectativa pela temporada de resultados
Nos EUA, a semana será importante, com inflação ao consumidor e ao produto a ser divulgada (as expectativas de consenso são de 8,8% e 10,7%, respectivamente), Livro Bege do Federal Reserve, produção industrial e vendas no varejo, todos potenciais vetores da tomada de decisão do Fed para o próximo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Contudo, talvez o ponto de atenção mais relevante seja o início da temporada de resultados, que começa com os grandes bancos — temos JPMorgan Chase na quinta-feira, enquanto Citigroup e Wells Fargo abrem seus números na sexta-feira. Os investidores, preocupados com a recessão, examinarão os resultados em busca de qualquer orientação dos executivos de Wall Street sobre o estado da economia.
Eleições japonesas e inflação chinesa
No Japão, a coalizão de governo obteve uma grande vitória para a Câmara Alta nas eleições que se deram neste final de semana, logo depois do assassinato do ex-premiê Shinzo Abe. O movimento dá ao Japão estabilidade política e a chance de o governo mudar a constituição do país — trata-se da constituição inalterada mais antiga do mundo. A preocupação, contudo, fica por conta da perspectiva de um pacote econômico de curto prazo, que é provável em meio à tentativa de fortalecer o “Abenomics”.
Enquanto isso, em meio ao surto de Covid na China, que continua estressando os investidores globais, o mercado fica de olho nos dados chineses a serem divulgados nos próximos dias, como o PIB, a produção industrial, as vendas no varejo e a balança comercial. Hoje, tivemos os dados de inflação de preços ao consumidor chinês, que mostrou alta no mês de junho diante da pressão dos preços da carne suína (ao mesmo tempo, a inflação dos preços ao produtor desacelerou).
Anote aí!
No exterior, os investidores acompanham as disputas internas do partido conservador britânico para decidir o nome que substituirá o do primeiro-ministro Boris Johnson. Fora isso, temos algumas falas de autoridades monetárias, como a do governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, e a do governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda.
No Brasil contamos com pesquisas sobre eleição em São Paulo e sobre sucessão presidencial. O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética, enquanto avaliamos o IPC-Fipe de julho.
Muda o que na minha vida?
Chamou a atenção dos investidores os fortes números de emprego nos EUA divulgados na última sexta-feira (8). A economia americana criou 372 mil empregos em junho, muito acima das expectativas de consenso de 250 mil, com a taxa de desemprego se mantendo estável em 3,6% em maio pelo quarto mês consecutivo.
Os dados devem diminuir os temores desenfreados de que uma recessão é iminente, mas volta a aquecer o tema de política monetária — nos EUA, o mercado de trabalho parece suficientemente forte para resistir a aumentos adicionais das taxas de juros. Em outras palavras, o Fed pode voltar a subir o tom em suas falas ao mercado.
Com isso, a autoridade monetária americana deve permanecer em seu caminho agressivo de aperto da política monetária para domar a inflação, o que significará mais desaceleração na economia nos próximos meses e maiores riscos de que o banco central possa ir longe demais.
Os membros do Federal Reserve se reúnem no final deste mês para determinar se são necessários novos aumentos nas taxas de juros para combater a inflação. O mercado está precificando as expectativas de um aumento de 75 pontos-base.
Um abraço,
Jojo Wachsmann
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