Pré-Mercado: Investidores se preparam para mais uma semana atribulada
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Trade do Dia
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de “Long & short” (L&S) para os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3)
Compre MGLU3 / Venda VIIA3: [Entrada] 1.5576; [Alvo parcial] 1.6193; [Alvo] 1.6701; [Stop] 1.5099
Utilizando o princípio da cointegração, que consiste em analisar o resíduo (diferença entre o ponto previsto calculado no modelo linear e o ponto observado) de uma regressão linear entre os ativos e procurar por estacionariedade (quando as séries giram em torno de uma média) nele, este par atingiu o ponto ideal para ganhos no curto prazo.
Observações:
1) Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.
2) Caso haja um gap de baixa na abertura, considerar este como novo preço de entrada.
3) Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.
4) Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação deve ser encerrada imediatamente.
Bom dia, pessoal!
Após uma grande correção nos mercados de ações ao longo dos últimos dias, os investidores serão testados mais uma vez nesta semana com os membros do Federal Reserve em um circuito para falar com o mercado novamente, no aguardo também do último relatório de preços ao consumidor dos EUA — é possível que os Fed boys voltem a admitir como plausível uma alta de 75 pontos-base, apesar da última Super Quarta.
Lá fora, na Ásia, as ações caíram novamente hoje reagindo às preocupações com taxas de juros mais altas e a um lockdown aprofundando na China. O temor dos investidores é o de que a economia global esteja caminhando para uma forte desaceleração.
Ainda assim, os dados comerciais chineses de abril mostraram que, embora as restrições contra a Covid possam ser perturbadoras para as cadeias de suprimentos, elas não estão causando a devastação dos primeiros lockdowns completos de 2020.
As Bolsas europeias começam a semana também em queda, mesmo movimento verificado pelos futuros americanos.
O Brasil pode acompanhar o ritmo negativo, igualmente no aguardo dos dados de inflação oficial de abril.
A ver…
Como será que virá o IPCA de abril?
Por aqui, os destaques da semana ficam para a continuidade da temporada de resultados e o IPCA de abril, agendado para ser divulgado na quarta-feira (11) — como pano de fundo, temos ainda as especulações de que a Petrobras poderia anunciar um novo reajuste dos combustíveis, servindo de fator inflacionário mais uma vez (já fazem 60 dias desde que a companhia elevou os preços pela última vez, sendo que a defasagem com os preços internacionais já é da ordem de 19% para a gasolina e de 25% para o diesel).
Além do dado de inflação, contamos ainda com a publicação da ata do último Copom, que poderá dar mais detalhes sobre para onde o BC brasileiro quer levar os juros.
Por fim, no âmbito político, está prevista uma sessão do Congresso Nacional para analisar vetos presidenciais, incluindo alguns pontos envolvendo a privatização da Eletrobras, que poderão fazer peso sobre o Ibovespa.
Os investidores também aguardam por três pesquisas de intenção de voto para presidente da República.
E a inflação americana?
Nos EUA, por incrível que pareça, mesmo depois de alguns dias extremamente voláteis e dolorosos, as ações americanas chegaram encerraram a sexta-feira estáveis no acumulado da semana.
Os pregões deixaram o S&P 500 com uma queda de 0,2% na semana, em sua quinta semana consecutiva de perdas — a última vez que isso aconteceu foi em junho de 2011.
O próximo grande número para o Fed e investidores vem na quarta-feira (11), com a divulgação do índice de preços ao consumidor nos EUA. Economistas estão prevendo ganhos de 8,1% em relação ao ano anterior, ligeiramente abaixo da leitura de 8,5% do mês passado.
A leitura da inflação ajudará a determinar se os próximos dias marcarão a sexta semana consecutiva de perdas ou, talvez, o início de uma série de recuperações.
O relatório de inflação chega com o rendimento do Tesouro de 10 anos tendo acabado de ultrapassar o limite de 3% pela primeira vez desde o final de 2018 e encerrando a semana em 3,13%.
Os preços de alimentos e automóveis estão subindo muito, enquanto alguma desaceleração é vista com preços de hospedagem, passagens aéreas e preços de serviços de transporte, abrindo espaço para a queda do índice no acumulado de 12 meses.
Mais sanções sobre os russos
Depois de mais de dois meses de conflito (2 meses, 2 semanas e 2 dias), os EUA impuseram sanções adicionais contra os russos, além de proibirem a prestação de alguns serviços profissionais (como contabilidade) à economia russa.
Depois de tantos choques, muito provavelmente essas novas sanções americanas não serão tão impactantes como as anteriores. Mais relevante foi o anúncio do possível corte de petróleo russo por parte da União Europeia, ainda que seja feito gradualmente.
Por falar em petróleo, o G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) também fez algo em relação ao petróleo russo.
O grupo emitiu uma declaração com palavras fortes prometendo ação para bloquear as compras de petróleo russo em algum ponto futuro (ainda não especificado). O movimento, vale destacar, já foi realizado por dois países membros do G7.
A ideia é estrangular a economia russa, mas Putin não parece mais abalado com os movimentos ocidentais.
Anote aí!
Lá fora, os dados de estoque de atacado do final de março dos EUA são aguardados.
Por ali, já passamos da metade da temporada de resultados do primeiro trimestre, ainda que haja várias empresas notáveis para divulgar na semana — destaque para BioNTech, Electronic Arts, Walt Disney, Rivian Automotive e Toyota Motor.
Além da inflação, outros dados divulgados na semana incluirão o índice de otimismo para pequenas empresas para abril na terça-feira e o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan para maio na sexta-feira.
Por aqui, no Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa da reunião bimestral de presidentes de Bancos Centrais, promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Basileia, na Suíça.
Enquanto isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participa do evento “Lançamento da Plataforma Monitor de Investimentos”.
Os dois podem dar detalhes sobre política monetária e perspectiva de crescimento econômico, respectivamente.
Muda o que na minha vida?
Com os dados de inflação a serem divulgados nesta semana, os investidores estão se perguntando se os índices de preço estariam próximos de atingir seu pico.
Este poderá ser o caso se a desaceleração da inflação americana se confirmar.
O estrago, porém, já foi feito.
A inflação está na máxima de 40 anos, e os americanos estão sentindo isso.
Nos EUA, o gás custa cerca do dobro do que custava em janeiro de 2021, os preços das casas subiram cerca de 20% na comparação anual em fevereiro e, em março, os mantimentos custaram 10% a mais do que no ano anterior.
O Federal Reserve de Atlanta divide a inflação em duas categorias: rígida e flexível.
A inflação rígida é uma cesta de bens que tende a mudar mais lenta e permanentemente no preço, coisas como o custo da educação, transporte público e seguro de veículos motorizados.
A inflação flexível, por sua vez, inclui itens que sobem e descem de custo mais rapidamente, como gasolina, roupas, leite e queijo.
Durante a estagflação da década de 1970, tanto a inflação rígida quanto a flexível cresceram. Até agora, porém, a inflação rígida permaneceu relativamente estável em comparação com a inflação flexível, um bom sinal de que isso ainda pode ser temporário.
Neste caso, ainda que leve algum tempo para que a inflação rígida se recupere, há espaço para normalização dos preços.
Também pode ser o caso do Brasil.
Um abraço,
Jojo Wachsmann
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