Pré-Mercado: Hora H da PEC dos Precatórios nesta terça-feira
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Bom dia, pessoal!
Na Ásia, o mercado de ações caiu mesmo depois de Wall Street bater outro recorde.
Repercutiu a notícia de que o Japão entregou mais uma queda no crescimento dos salários em setembro.
Adicionalmente, os investidores estarão atentos a qualquer indicação de ajuste no processo de redução gradual de compra de títulos pelos bancos centrais e nas expectativas de aumento das taxas.
Na Europa, pelo menos por enquanto, não há um movimento único nas Bolsas.
Contudo, verifica-se uma predominância do tom positivo, ainda que marginal, em meio a números das vendas no varejo do Reino Unido relativamente fortes – os dados de crédito sugerem menos gastos com bens duráveis e mais gastos com serviços, como já vínhamos falando.
Os futuros americanos estão estáveis.
O Brasil, por sua vez, promete operar mais uma vez sob o seu próprio tiroteio de notícias fiscais e políticas vindas de Brasília, em um completo descompasso da alta internacional dos últimos dias.
Em agenda de dados esvaziada, o investidor segue prestando atenção na temporada de resultados e no Congresso Nacional.
A ver…
Hora H da PEC dos Precatórios
Hoje (9), a Câmara deverá continuar a votação em primeiro turno da PEC dos Precatórios, uma vez que ainda falta analisar 11 destaques.
Na sequência, até amanhã, deveremos encaminhar o texto para o segundo turno da votação.
Sobre este tema, o mercado acompanha a reunião da bancada do PDT na Câmara para decidir um posicionamento na votação da PEC dos Precatórios – como a aprovação em primeiro turno se deu por uma margem de quatro votos, todo deputado conta.
Contudo, ainda não se sabe qual será o desfecho do julgamento da liminar de Rosa Weber, que questiona e suspende o pagamento das emendas de relator ao Orçamento da União, mecanismo utilizado como moeda de troca nas negociações parlamentares.
Por enquanto, a votação na Suprema Corte já foi aberta e está com placar de 3 a 0 a favor da suspensão, depois que Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia acompanharam o voto da ministra Weber. A votação segue por meio do plenário virtual até amanhã.
Foguete não tem ré
Mais uma vez, os índices de ações dos EUA subiram ontem (8), renovando seus respectivos recordes de fechamento.
O S&P 500 e o Nasdaq consolidaram suas sequências de altas seguidas de oito dias, a mais longa desde 2019 para cada um dos índices. O S&P 500, inclusive, não fechava em oito recordes consecutivos desde 1997.
A pandemia de Covid-19 segue diminuindo, amenizando os desafios da cadeia de suprimentos, enquanto a expectativa de crescimento econômico global permanece robusta, em especial nos EUA, onde ainda há muita liquidez injetada na economia, mesmo em meio aos sinais de aperto monetário.
Aliás, na última semana, como comentamos ontem, o mercado passou a contar com mais um catalisador de ganhos: a aprovação do pacote de infraestrutura de mais de US$ 1 trilhão, dos quais cerca de US$ 550 bilhões serão em novos gastos em estradas, pontes, ferrovias, hidrovias, rede elétrica, internet de alta velocidade e outras obras públicas americanas.
Turistando na terra do Tio Sam
A partir desta semana, os EUA estão finalmente retirando as restrições de viagens que impediram muitos visitantes internacionais de visitar o país.
As medidas foram instituídas pela primeira vez pela administração Trump, em março de 2020, para limitar a disseminação da Covid-19.
Os visitantes internacionais terão que apresentar comprovante de vacinação por imunizante aprovado pela FDA ou listada pela Organização Mundial de Saúde, incluindo Pfizer, Moderna, J&J, AstraZeneca, Covishield, Sinopharm e Sinovac.
Os EUA também exigirão prova de um teste Covid negativo nos últimos três dias (tanto o antígeno rápido quanto o PCR são aceitos).
As exceções incluem viajantes menores de 18 anos e aqueles que viajam de países com baixa disponibilidade de vacinas.
A abertura da fronteira provavelmente aumentará a receita de hotéis, restaurantes e varejistas.
Visitantes globais contribuíram com mais de US$ 43,4 bilhões em compras em 2019, ou 27% do total de compras impulsionadas por viagens e turismo.
Assim, a reabertura da fronteira vem com um novo conjunto de regras, mas está sendo vista como um auxiliar na recuperação da economia.
Anote aí!
Investidores internacionais ficam de olho em algumas pesquisas de opinião na Europa, em especial a pesquisa de opinião de negócios alemã ZEW.
Nos EUA, destaque para os números de inflação dos preços ao produtor dos EUA para o mês de outubro – espera-se um aumento de 0,6% na comparação mensal, enquanto o núcleo do PPI, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, deve aumentar 0,4%.
Por fim, haverá a digestão do relatório de estabilidade financeira do Federal Reserve.
No Brasil, destaque para a temporada de resultados e a agenda de Brasília, em especial por conta da PEC dos Precatórios.
Outros destaques incluem a votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado do projeto que permite a privatização dos Correios.
Debates sobre marco do setor elétrico (Comissão Especial da Câmara), sobre crise hídrica (Comissão de Infraestrutura) e sobre preço dos combustíveis (CAE) também estão no radar.
Muda o que na minha vida?
A temporada de festas se aproxima, em meio aos primeiros sinais de aperto monetário emitidos pelo Federal Reserve na última semana.
Vale lembrar que, antes da pandemia, no quarto trimestre de 2018, o banco central americano já tentava praticar um aperto quantitativo, tendo anunciado um aumento da taxa de juros em dezembro daquele ano.
O S&P 500 caiu cerca de 14% durante o quarto trimestre de 2018, trazendo o índice para uma queda de 6% no ano. Na sequência, porém, o índice subiu 29% em 2019, 16% em 2020 e, pelo menos até agora, dispara 25% em 2021 até 8 de novembro.
Basicamente, com o S&P 500 continuando sua caminhada para novas máximas quase todos os dias, os mercados estão prevendo muitas surpresas positivas para 2022.
De acordo com o DataTrek, as chances de o S&P 500 retornar mais de 15% por três anos consecutivos são baixas, de apenas 10%. Ou seja, conseguir um quarto ano de +15% no S&P 500 é raro.
Para ilustrar, desde 1928, o S&P 500 retornou 15% por três ou mais anos consecutivos apenas quatro vezes.
Todos esses períodos, porém, foram associados às narrativas de mercado sob gastos em tempo de guerra, inovação tecnológica e recuperação pós-crise, o mesmo contexto atual.
Logo, ainda que com base em dados históricos seja improvável seguirmos para mais uma alta para os índices americanos no ano que vem, as condições nos mostram que temos os mesmos elementos presentes das últimas vezes que isso aconteceu.
Provavelmente, portanto, 2022 será outro ano de surpresas positivas.
Um abraço,
Jojo Wachsmann