Pré-Mercado: Fazendo as contas para o ano
Oportunidades do dia
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Bom dia, pessoal!
O dia foi de correção no mercado asiático, que se rende ao desempenho ruim dos mercados americanos nos últimos dias em meio a um fraco início de temporada de resultados, mesmo depois de as exportações sul-coreanas nos primeiros 20 dias de janeiro terem surpreendido, subindo 22% em relação ao nível do ano passado.
Pelo menos há no ar a sugestão de normalização das cadeias de suprimentos.
Os mercados europeus acompanham o ritmo negativo, apoiados pelas fracas vendas de varejo no Reino Unido.
Nos EUA, pelo menos por enquanto, apenas o Dow Jones consegue sustentar uma alta, ainda que modesta.
O Brasil pode, assim como tem feito nos últimos dias, se descolar do humor internacional, de modo a surfar a rotação setorial para bancos e commodities.
A ver…
Fechando o Orçamento
Hoje é o dia final para que o Palácio do Planalto aprove o Orçamento para 2022. Por bem ou por mal vamos definir os rumos fiscais no país.
Ao que tudo indica, Bolsonaro não desistiu do aumento salarial dos policiais, com medo de que a repercussão posterior seja mais grave do que a atual, com as ameaças de paralisação dos servidores públicos.
Adicionalmente, ainda resta entender como ficarão as emendas parlamentares, em meio ao estouro de R$ 9 bilhões do que foi anteriormente planejado.
Definitivamente, as notícias envolvendo o fiscal brasileiro ficarão no radar hoje. Em meio à agenda esvaziada, ficamos reféns do noticiário político e do ambiente externo.
A correção segue acontecendo
Os mercados americanos não saem da cabeça dos investidores, que se preocupam com a virada das ações por lá.
O Nasdaq segue dentro do território conhecido como “correção”, depois de cair mais de 10% desde sua máxima nas últimas 52 semanas.
Resta a esperança para os mercados de que, nos últimos anos, quase todas as grandes vendas de tecnologia foram seguidas por um rali renovado e novas máximas.
Contudo, o temor frente ao aperto monetário e uma temporada de resultados mais fraca do que o esperado ronda o mercado.
Ontem mesmo a Netflix caiu 10% no after-hours depois de apresentar seus números para o quarto trimestre de 2021. Se o movimento for reproduzido nas outras empresas, em especial as Big Techs, poderemos ter um início de ano muito mais volátil do que o esperado.
Em busca dos US$ 100 o barril
Até agora, em 2022, os preços do petróleo americano (WTI) subiram mais de 15%, enquanto a referência global, o Brent, mais de 14%.
O petróleo vem se recuperando já há alguns meses, alcançando o seu nível mais alto em mais de sete anos e aumentando as expectativas de que o custo por barril em breve chegará a US$ 100.
O petróleo Brent de referência global não se estabeleceu acima de US$ 100 o barril desde setembro de 2014, enquanto o petróleo de referência dos EUA (WTI) não é negociado a preços de três dígitos desde julho de 2014.
Questões geopolíticas, letargia da Opep+ e continuidade da forte demanda dos países desenvolvidos devem garantir que rompamos a marca na primeira metade deste ano.
Anote aí!
A agenda é leve no mercado local e internacional, sem uma clara orientação como gatilho.
Lá fora, chama a atenção a fala da presidente do BCE, Christine Lagarde, que pode dar mais informações sobre política monetária na Zona do Euro em 2022.
Os últimos dias foram marcados por especulações sobre a direção da política monetária do Federal Reserve. Lagarde já disse que não deve ser tão rápida quanto o Fed, mas qualquer ajuste marginal poderá causar efeitos no mercado.
Muda o que na minha vida?
Depois de completar um ano de governo, o presidente americano Joe Biden ainda deseja ver aprovado seu pacote de estímulos sociais.
Segundo os democratas, as propostas de US$ 2 trilhões em mudanças sociais e climáticas provavelmente terão que ser desmembradas para que as iniciativas sejam aprovadas no Congresso, onde o projeto está parado no Senado.
Nesta semana, Biden deu uma entrevista coletiva de quase duas horas para comemorar um ano de governo, que enfrenta uma eleição de meio de mandato.
O presidente reconheceu a “frustração e fadiga” com a pandemia, mas disse que os EUA não voltariam às restrições severas, uma vez que agora existem vacinas, doses de reforço e pílulas antivirais.
Ainda assim, o tema que não sai da cabeça é tentar aprovar ainda no primeiro trimestre o projeto “Build Back Better”, nem que seja só com US$ 1 trilhão no Congresso.
Se bem-sucedido, Biden pode dar o gás que falta ao mercado, depois de um início de temporada de resultados fraco. Se a Bolsa americana subir, os mercados globais podem ganhar um ânimo adicional.
Um abraço,
Jojo Wachsmann