Pré-mercado: Entre o Centrão e ataques hackers
Bom dia, pessoal!
Internacionalmente, a temporada de resultados corporativos deverá desacelerar-se um pouco, mas a programação de conferências e eventos com a presença de autoridades de todo o mundo esquenta a semana.
Relatórios de Preços ao Consumidor para o mês de abril serão divulgados em diferentes países, resgatando mais uma vez o foco sobre a inflação — temos visto volatilidade de curto prazo na inflação à medida que a reabertura econômica avança.
Os mercados europeus abrem em tom misto, acompanhados em viés negativo pelos futuros americanos. A ver…
Ligando os motores
O mercado aguarda alguns dados para esta semana, como a ata do Copom, a nos informar sobre as discussões que envolveram a última decisão de política monetária, e o IPCA de abril.
Alguns resultados importantes, como o da Petrobras, marcam a semana, mas devem deixar a segunda-feira (10) ainda sem grande pressão.
No Supremo Tribunal Federal (STF), poderá ser concluído o julgamento da ação que retira o ICMS (estadual) do cálculo do PIS/Cofins (federal), com impactos negativos para empresas ou para a União, a depender do resultado — esse conflito entre poderes não é exclusividade do Brasil e pode ser verificado em diversos países da América Latina.
No calendário de Brasília, que não nos deixa em paz, a semana dará continuidade à CPI da Covid e aos esforços dos líderes para recompor verbas do Orçamento — parece haver um orçamento secreto de R$ 3 bilhões para atender políticos do Centrão.
Discussões orçamentárias podem afetar o risco-país, a curva de juros e o câmbio, assim como fizeram no primeiro trimestre do ano.
Novidades sobre a reforma tributária e a privatização da Eletrobras podem ter impactos positivos, a depender do andamento que for dado aos temas.
A decepção com os dados de emprego e problemas
O relatório de emprego americano da última sexta-feira (7) decepcionou.
As 266 mil novas vagas formais representam o maior erro de previsões dos economistas para os dados de emprego não agrícolas desde a década de 1990 — muitos estimavam que 1 milhão de pessoas tivessem sido empregadas no mês passado.
Por outro lado, os detalhes dos dados confirmaram a mudança nos padrões de gastos para favorecer o emprego no setor de serviços.
Um ataque hacker a um gasoduto dos Estados Unidos, o Colonial Pipeline, interrompeu a operação do mesmo e agora afeta o abastecimento de gasolina da costa leste do país e tem algum impacto nos preços.
Os consumidores americanos perceberão que o custo de abastecer seus carros vai aumentar, impactando diretamente a sensibilidade das famílias aos preços — historicamente, a elevação dos preços da gasolina sempre tem um impacto maior.
O resultado? O movimento pode afetar a confiança de curto prazo dos agentes.
Reabrindo mais e mais
O Reino Unido deverá abrir ainda mais a economia ao longo do mês de maio, começando a partir desta semana — como tem acontecido em outras localidades, quem mais tem se beneficiado da reabertura é o setor de serviços.
Nesta próxima etapa, restaurantes e bares devem ser os mais afetados, com os consumidores britânicos finalmente podendo sentar-se em maior número no interior dos estabelecimentos. Mais coisas podem mudar.
O Reino Unido, assim como os EUA e a Austrália, tem se tornado um campo experimental da disposição dos consumidores em gastar as economias acumuladas e da mudança de gastos de bens para serviços.
O mesmo movimento verificado nessas localidades poderá ser testemunhado por aqui; logo, entender o que acontece em solo britânico acaba sendo importante para nos dar uma maior sensibilidade do que podemos esperar na nossa reabertura.
Anote aí!
A agenda de dados está tranquila. O balanço de resultados para esta segunda-feira (10) não deverá fazer mais barulho que o da semana passada, quando os grandes bancos apresentaram seus números.
Lá fora, a confiança do investidor europeu veio acima do esperado, mas até agora não tem feito muita diferença para a performance desta manhã.
Nos EUA, temos condições dos negócios e tendência de empregos, dados secundários depois do payroll da semana passada.
No exterior, fica o destaque para os preços ao consumidor e ao produtor chinês, a serem divulgados à noite.
No Brasil, IPC-S da primeira quadrissemana e balança comercial são as únicas informações novas. O Boletim Focus, depois do Copom da semana passada, poderá trazer novidades.
Muda o que na minha vida?
O mercado tem testemunhado uma dificuldade na geração de empregos. É quase um paradoxo.
Isso porque um grande segmento dos trabalhadores ainda está preocupado com a pandemia — estima-se que cerca de 1,6 milhão de trabalhadores desejam um emprego, mas não o procuraram recentemente porque ainda estavam preocupados com a possibilidade de contrair o vírus ou outros fatores relacionados à pandemia.
Para ilustrar esses outros motivos, há algumas alas dos trabalhadores citando a falta de creches abertas (cuidados infantis) como um grande fator para sua decisão de não participar do mercado de trabalho.
Com isso, as empresas têm se esforçado para encontrar trabalhadores que possam ajudá-las a atender a uma onda de demanda.
Assim, um número crescente de setores está relatando problemas com a escassez de trabalhadores.
O relatório de emprego dos Estados Unidos de abril, divulgado na última sexta-feira (7) e comentado mais acima, mostrou um pouco disso.
Alguns líderes empresariais também apontam para cheques de estímulo e benefícios de desemprego, que dizem estar desencorajando algumas pessoas de procurar emprego.
No final, o coronavírus pode ter encorajado outras pessoas a optar pela aposentadoria precoce. Os empregadores esperam que a escassez de mão de obra se reduza à medida que os casos de Covid-19 continuam diminuindo. Curioso como muitas vezes as coisas não são como parecem ser.
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Jojo Wachsmann