Pré-Mercado: Encerrando a semana com chave de ouro: o relatório de emprego americano
Oportunidade do dia
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Depois de passar quase um ano fechado, o Ibiuna STH entra em sua penúltima semana de abertura. No dia 11, o fundo fecha novamente. Agora é a hora de você investir neste fundo que rendeu muito acima do CDI, com direito a cashback nas taxas.*Para investidores qualificados
Abertura Relâmpago: o Bogari Value Q está aberto
Um dos mais importantes fundos de ação do Brasil, recomendado pela Empiricus, está fazendo uma reabertura relâmpago hoje. É a sua chance de investir em um fundo prestigiado e aproveitar esse momento em que ações estão muito descontadas. Mas é só até 15h59.Trade do Dia
Por Nilson Marcelo, analista quantitativo de ações da Vitreo
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade – compra dos papéis da LIGHT (LIGT3).
LIGT3: [Entrada] R$ 6.18; [Alvo parcial] R$ 6.50; [Alvo] R$ 7.09; [Stop] R$ 5.55; [Ganho esperado] 14.81%
“O setup ‘barra elefante’ foi ativado e oferece oportunidade de ganhos no curto prazo.”
Recomendo a entrada na operação em R$ 6.18, um alvo parcial em R$ 6.50 e o alvo principal em R$ 7.09, objetivando ganhos próximos a 14.8%.
O stop deve ser colocado em R$ 5.55, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.
Operações recentes:
– SOMA3: recomendação de ontem atingiu o alvo parcial, gerando lucro de 2.8% em menos de uma hora de pregão para quem comprou o papel.
– RAIL3: recomendação de 3 de agosto atingiu o alvo, gerando lucro de 4.3% para quem comprou o papel.
– CSAN3: recomendação de 28 de julho atingiu o alvo, gerando lucro de 6.1% para quem comprou o papel.
Observações sobre a operação:
– Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.
– Caso haja um gap inferior ao alvo parcial, considerar este como novo preço de entrada. Caso haja um gap superior ou igual ao alvo parcial, a operação não deve ser iniciada.
– Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.
– Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação não deve ser iniciada.
Vale lembrar que investimentos em renda variável estão sujeitos a riscos de perda.
Bom dia, pessoal!
Lá fora, os mercados asiáticos encerraram a sexta-feira predominantemente em alta, apesar das movimentações mistas de Wall Street durante o pregão de ontem. Os investidores pareciam cautelosos em fazer movimentos significativos antes da divulgação do relatório mensal de empregos do Departamento do Trabalho dos EUA, o que pode afetar as perspectivas para as taxas de juros.
Os mercados europeus caem nesta manhã, enquanto os futuros americanos sobem. De maneira geral, os mercados têm desfrutado de uma semana positiva. Contudo, apesar de o otimismo permanecer em alta, ainda há preocupação com questões como o conflito na Europa Oriental, os exercícios militares da China em torno de Taiwan e uma possível recessão global.
A ver…
A alta brasileira
No Brasil, os investidores repercutiram bem a sinalização de uma Selic terminal pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira. Ainda que não saibamos se ficaremos em 13,75% ou se subiremos mais 25 pontos-base na próxima reunião, para 14%, o fato de não escaparmos desses dois cenários deu mais previsibilidade aos investidores. É o que temos falado: precisamos saber quando será de fato o final do ciclo de aperto para partirmos a outras discussões.
Claro que até a próxima reunião um mundo de coisas pode acontecer, mas pelo menos sabemos onde ficaremos em relação aos juros. Ontem, a Bolsa subiu quase que unilateralmente, com as small caps subindo bem mais que o Ibovespa, que foi segurado pelas teses relacionadas com commodities. Hoje, no último dia de convenções partidárias para a escolha de candidatos e definições de coligações, os ativos brasileiros poderiam corrigir parte dos lucros de ontem.
Entretanto, a alta em NY nesta manhã de ADRs representativas no Ibovespa, como Petrobras e Vale, e a provável repercussão positiva do balanço de Bradesco poderão dar espaço para que a Bolsa local prospere, diferentemente do que vemos na Europa por enquanto. Outros dados são o IGP-DI de julho, que pode trazer deflação, e a divulgação dos Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O famoso relatório de emprego
Hoje, nos EUA, teremos o famoso relatório de emprego referente ao mês de julho. Nas últimas semanas, os principais índices se recuperaram com o entendimento de que a economia americana já havia passado pelo pico de inflação e os membros do Fed poderiam já encontrar motivos para desacelerar o processo de aperto monetário.
Contudo, essa noção pareceu colocar a carroça na frente dos bois. Por isso, os dados de hoje do payroll americano são bem importantes. O mercado espera que a economia dos EUA tenha criado 250 mil empregos no mês passado, abaixo dos 372 mil em junho, enquanto a taxa de desemprego deverá se manter estável em 3,6%.
Um ganho de empregos dessa magnitude seria o menor desde dezembro de 2020, quando as folhas de pagamento caíram. Um número mais forte poderá abalar a confiança nesse suposto espaço para que o Federal Reserve seja mais dovish. Lembre-se que, em sua luta contra a inflação, o Fed está trabalhando intencionalmente para desacelerar a economia e reduzir a demanda por bens, serviços e mão de obra. A desaceleração do crescimento do emprego seria um sinal de progresso nesse sentido.
A questão do petróleo
Também nesse papel de ajudar a reduzir a inflação está a queda contínua nos preços das commodities, principalmente do petróleo. O contrato WTI dos EUA, por exemplo, caiu mais de 6% nos últimos dois dias, para menos de US$ 89 por barril, seu menor fechamento desde o início de fevereiro, enquanto o Brent já roda abaixo do US$ 100.
A queda ocorreu mesmo depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados disseram que aumentariam a produção de petróleo em apenas 100 mil barris por dia a partir do próximo mês, menos do que haviam adicionado nos mercados ao longo dos últimos meses.
A queda no preço do petróleo também está aparecendo na bomba, tanto nos EUA como no Brasil. Hoje, inclusive, teremos uma redução de 3,5% do preço do diesel nas refinarias — o valor passará de R$ 5,61 para R$ 5,41. O movimento vai ajudar a aliviar a inflação por aqui, reforçando o fato que estamos no final de ciclo de aperto monetário.
Anote aí!
Na agenda, na Zona do Euro, a produção industrial alemã de junho cresceu muito mais rápido do que o esperado. No Reino Unido, o economista-chefe do Banco da Inglaterra, Huw Pill, deverá falar com o mercado hoje, reforçando a ideia de que uma recessão está chegando — por lá, a corrida pela liderança do Partido Conservador continua. No Brasil, temos a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião com o Comitê Executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM). O IGP-DI é devido por aqui também, bem como alguns indicadores da indústria.
Muda o que na minha vida?
Nos últimos meses, a Alemanha atraiu a maior parte da atenção quando se trata da crise energética da Europa, dada sua dependência do gás russo. Contudo, parece ser a França que mais lutará para evitar apagões neste inverno, uma vez que mais da metade das 57 usinas nucleares operadas estão desligadas para manutenção de emergência. Como resultado, os preços domésticos da eletricidade estão subindo.
Importar mais energia parece ser inevitável ao passo que o inverno se aproxima. A resposta coletiva da União Europeia à utilização russa de suas exportações de energia como arma de guerra tem sido inadequada. Uma proposta da Comissão Europeia para que todos os estados membros reduzissem o uso de gás em 15% parecia desde o começo muito fraca.
Em breve, subsídios baseados em renda devem ser disponibilizados para ajudar as famílias mais pobres a pagar suas contas neste inverno. Contenções de consumo provavelmente deverão ser adotadas (a demanda precisa ser gerenciada de forma mais criativa). Contudo, no final, a UE precisa se mover muito mais rápido para se livrar do gás russo, aumentando o investimento em energia solar, eólica, hidrogênio verde e outras fontes alternativas.
Se por um lado esses investimentos estruturais em energia nos permitem vislumbrar mais demanda para commodities nos próximos anos, por outro, a chance de redução de consumo energético europeu preocupa o mercado sobre uma possível recessão. Se a atividade europeia despencar, o mundo sofrerá bastante.
Um abraço,
Jojo Wachsmann
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