Colunista Vitreo

Pré-mercado: Ei, dá um dinheiro aí

16 jul 2021, 8:55 - atualizado em 16 jul 2021, 8:57
Já vá pensando nos cartazes para 2022: LDO prevê aumento do fundo eleitoral / Três Anúncios Para Um Crime (2017)

Bom dia, pessoal!

O contexto internacional dá margem para um dia de maior cautela nos mercados financeiros globais, ainda que tenha havido uma continuidade do discurso de Powell sobre a falta da necessidade de um aperto monetário no curto prazo.

Lá fora, as ações caíram principalmente na Ásia nesta sexta-feira (16), depois que os benchmarks de Wall Street ampliaram as perdas ontem (15) em meio à incerteza sobre o aumento dos casos de Covid-19.

A ver…

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Partiu recesso

Nosso Congresso aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022, que determina as metas e prioridades para os gastos do governo, e a aprovação do projeto é um pré-requisito para que o Congresso possa entrar em recesso.

Foi mantida a expectativa de déficit primário de R$ 170,5 bilhões para o ano que vem das contas públicas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), tendo sido aprovado também o salário mínimo de R$ 1.147 em 2022 (atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100).

Para tal, segundo o texto, a economia brasileira deverá crescer 2,5% no próximo ano.

O que surpreendeu foi o aumento do fundo eleitoral, elevando a verba destinada ao financiamento de campanhas políticas.

O valor do fundo eleitoral, que seria de R$ 2 bilhões, passou para R$ 5,7 bilhões.

Agora, o Congresso entra em recesso, deixando para agosto as negociações para a reforma do IR, que agora enfrenta resistências de Estados e municípios.

Pelo menos a CPI da Covid também suspendeu os trabalhos, dando uma folga para os mercados.

Os destaques nos EUA

Depois de dois dias de maior preocupação com a fala de Jerome Powell, presidente do Fed, do que com qualquer outra coisa, dados econômicos voltam para o radar.

Hoje (16), as vendas no varejo dos EUA são o destaque, com os números podendo já registrar a mudança para o setor de serviços.

Podemos contar também com a tradicional pesquisa de opinião do consumidor dos Estados Unidos em Michigan, que contempla expectativas de inflação.

Como esperado, a disposição dos consumidores para gastar as economias acumuladas durante os meses mais agudos de pandemia permitiu que a economia se recuperasse mais rápido e mais forte do que os modelos econômicos previam, ao passo que também significou que os demandantes reagissem mais rápido do que os ofertantes ao alívio das restrições à pandemia.

A crise dos chips segue firme

A Taiwan Semiconductor (TSMC), fabricante de chips mais avançada do mundo e uma de suas empresas mais importantes, reportou seus resultados ontem (15) e acabou afetando o mercado de tecnologia.

O problema não estava nos números do segundo trimestre, mas na previsão da companhia de que a escassez de suprimentos de chips deve continuar até 2022.

Os chips continuarão no foco dos investidores hoje. O motivo?

Bem, ontem, no final da noite, o The Wall Street Journal informou que a Intel estava em negociações para comprar a GlobalFoundries, uma fabricante de chips, por US$ 30 bilhões.

Isso é um grande negócio, mesmo para uma grande empresa como a Intel — seria o maior negócio já feito pela companhia.

Os problemas no mercado de suprimento de semicondutores deverão ser endereçados nos próximos anos, mas, até lá, ainda teremos muita dor de cabeça derivada desse segmento.

Anote aí!

No Brasil, temos o último dia de atividade do Congresso Nacional antes do recesso.

Além disso, a FGV divulga monitor do PIB de maio, relevante para acompanharmos os desdobramentos da atividade.

Lá fora, seguimos observando os resultados corporativos dos EUA, bem como podemos avaliar as vendas no varejo de junho.

A estimativa do consenso é de uma queda mensal de 0,5%, após uma queda de 1,3% em maio.

Por fim, na Ásia, o Banco do Japão anuncia sua decisão de política monetária, em que sua principal taxa de juros de curto prazo deve permanecer inalterada em 0,1% negativo.

Muda o que na minha vida?

Existe uma ala de economistas americanos que defende que a pandemia tornou a economia dos EUA mais produtiva.

Como? Basicamente, a Covid-19 mudou drasticamente o número de pessoas que trabalham, o que está aumentando a produtividade.

Desde o início da crise, o crescimento anualizado da produção por hora saltou 3,1%, dado que se compara a um aumento de 1,4% no ciclo de negócios anterior.

O setor de varejo também se tornou mais produtivo graças a um aumento das compras nas lojas físicas e das compras online.

Tal mudança é a tradução dos ganhos derivados dos benefícios da digitalização, mais pronunciados em setores nos quais as reuniões virtuais são viáveis ​​e as despesas pessoais, como viagens e entretenimento, podem diminuir.

Agora, mesmo com os trabalhadores voltando para seus escritórios, retomando as reuniões presenciais e os deslocamentos, espera-se que a produção continue forte.

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Um abraço,

Jojo Wachsmann