Colunista Vitreo

Pré-Mercado: Dia de temperatura elevada no ambiente internacional

03 ago 2022, 8:38 - atualizado em 03 ago 2022, 8:38
A temperatura internacional está esquentando | Quanto Mais Quente Melhor (1959)

Oportunidade do dia

173,8% do CDI só nos últimos 12 meses

Invista no Gávea Macro. Liderada por Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, a gestora carioca especializada em cenário Macro Global vem ganhando dinheiro com posições em juros, na aposta do fortalecimento do dólar frente ao euro e a moedas de países emergentes e nomes na bolsa brasileira, com uma proteção de venda de Ibovespa.

Para investir no Gávea Macro em qualquer casa, você paga 1,975% de taxa de administração ao ano, mas na Vitreo, graças à nossa política de cashback sem conflitos, você paga 1,794%.

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Trade do Dia

Por Nilson Marcelo, analista quantitativo de ações da Vitreo

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade – compra dos papéis da Rumo (RAIL3).

RAIL3: [Entrada] R$ 17.77; [Alvo parcial] R$ 18.15; [Alvo] R$ 18.53; [Stop] R$ 17.36; [Ganho esperado] 4.28% 

“O rompimento da máxima do candle anterior significará a superação de uma resistência e oferece oportunidade de ganhos no curto prazo.”

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Observações sobre a operação:

– Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.

– Caso haja um gap inferior ao alvo parcial, considerar este como novo preço de entrada. Caso haja um gap superior ou igual ao alvo parcial, a operação não deve ser iniciada.

– Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.

– Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação não deve ser iniciada.

Vale lembrar que investimentos em renda variável estão sujeitos a riscos de perda.

Bom dia, pessoal!

Não importa o que façamos, os mercados ainda estão repercutindo a reunião da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen. Na Ásia, os investidores até tentaram se recuperar da queda de ontem, mas o fechamento desta quarta-feira por lá foi sem uma única direção.

Na Europa, depois da correção de ontem, os mercados não parecem muito preocupados com a reação da China continental — as tensões geopolíticas de curto prazo raramente mudam os mercados além de uma reação automática. Os futuros americanos sobem nesta manhã, buscando uma recuperação depois de ontem.

A ver…

Dia de conclusão do Copom

Após o fechamento do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, teremos o anúncio da taxa básica de juros (Selic), que deverá marcar a última alta deste ciclo em 50 pontos-base, colocando os juros em 13,75%. Mais importante que a decisão em si é o comunicado do Bacen.

A verdade é que o mercado não sabe se a nossa autoridade monetária encerrará ou não o ciclo de aperto monetário. É muito provável que sim, mas a incerteza está no ar. Muitos já entendem que o BC tenha ido longe demais já, então se ele decidir caminhar mais para dentro do território contracionista, deverá se defrontar com mais críticas.

Refletindo sobre o nível de atividade

Os membros do Federal Reserve estão bastante resistentes em mudar de opinião sobre o aperto monetário feito por lá. Muitos ansiosos no mercado entendem que os dados recentes já são motivo para não apertar demais a política monetária. Contudo, ao que tudo indica, a autoridade americana está determinada em combater a inflação.

Em termos de atividade, começamos já a ter certas frustrações nos dados dos EUA. A pesquisa de abertura de vagas divulgada ontem, por exemplo, mostrou 10,7 milhões de vagas de emprego em junho, abaixo dos 11,3 milhões do mês anterior. Ainda assim, não significa que o mercado de trabalho dos EUA esteja ruim.

O número absoluto de vagas continua muito alto em relação às leituras históricas, e principalmente quando comparado com o número de trabalhadores à procura de emprego em uma economia com 3,6% de desemprego. Essa proporção é algo que o Federal Reserve observa quando avalia o estado do mercado de trabalho.

Portanto, no fim das contas, o mercado de trabalho dos EUA está longe de mostrar sinais de recessão. As coisas podem estar se acalmando, mas as condições permanecem apertadas. Isso é uma boa notícia para os trabalhadores americanos, mas uma má notícia para aqueles que esperam que o Fed alivie os juros.

O dado mais importante é o de empregos para julho de sexta-feira. Espera-se um crescimento de 250 mil empregos não-agrícolas e que a taxa de desemprego se mantenha em 3,6%. Todos os investidores estarão de olho neste número.

Varíola dos macacos

As doenças voltaram às manchetes, com um ruído de possibilidade de nova pandemia no ar, ainda que não tão severa quanto a anterior. Não estamos falando da Covid, mas da varíola dos macacos.

Ao que tudo indica, porém, a doença raramente é fatal e já há vacinas, sugerindo um impacto econômico limitado. Contudo, como falávamos antes, é o medo do vírus e não o vírus em si que costuma ditar as coisas.

Como os sintomas da varíola dos macacos são fisicamente mais visíveis do que o Covid, o medo do vírus no curto prazo pode se tornar um fator de tensão entre os mercados, mas provavelmente se dissipará no tempo.

Anote aí!

Na agente local, temos as falas do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento de mercado. Há também a divulgação de pesquisa de sucessão presidencial e pesquisa Indicadores Industriais de junho. A temporada de resultados continua por aqui, com nomes como Gerdau, PetroRio, Totvs e Ultrapar. Lá fora, temos nomes de peso ainda, como o da Moderna.

Na agenda internacional, tempos a reunião da Opep+, que não deve apresentar novidades, índices de atividade na Zona do Euro e nos Estados Unidos e novas falas de autoridades monetárias. Destaque também para as vendas no varejo europeu no mês de julho e o índice de preços ao consumidor de junho. Para nós, brasileiros, entretanto, o mais importante fica por conta da decisão de política monetária.

Muda o que na minha vida?

Há um foco muito grande na visita da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, a Taiwan, que tensiona ainda mais os já estressados laços entre a China e os EUA, levantando preocupações sobre o impacto de longo prazo nas perspectivas globais.

É a primeira viagem em mais de 25 anos realizada por um político dos EUA desse calibre. O gesto, claro, foi condenado por Pequim, que alertou para sérias consequências econômicas e militares.

Taiwan disse que mais de 20 aeronaves militares chinesas voaram para a zona de identificação de defesa aérea da ilha, uma área mais ampla que seu espaço aéreo territorial que se sobrepõe a parte da zona de defesa aérea da China. O Exército Popular de Libertação também deveria realizar uma série de exercícios.

Pequim vê a ilha como parte de seu território a ser tomada à força se necessário, muito parecido com o que vem acontecendo na Ucrânia. O problema é que se as sanções não funcionam direito contra a Rússia, quem dirá contra a China.

Veja, ninguém espera que isso desencadeie um conflito. Ainda assim, as tensões não pegam bem sobre os ativos financeiros, que já estão bastante sensibilizados por conta da desaceleração da economia global, da inflação e do aperto monetário.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

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