Colunista Vitreo

Pré-mercado: Como se não bastasse, mais um pouquinho de inflação

25 maio 2021, 9:01 - atualizado em 25 maio 2021, 9:02
Diversos pensamentos para um só momento / Fragmentado (2016)

Bom dia, pessoal!

Hoje, aqui no Brasil, a agenda relacionada com a curva de juros e a inflação domina o noticiário, em dia de prévia da inflação (IPCA-15) e com novas falas esperadas de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

Lá fora, a terça-feira (25) marca um ano desde o assassinato de George Floyd em Minneapolis, um incidente que fez com que os Estados Unidos refletissem sobre seu papel na perpetuação da desigualdade racial – a família de Floyd irá para a Casa Branca.

Em termos práticos, de todo modo, a discussão global seguirá sendo norteada pelo engajamento no processo de vacinação, pela recuperação das economias e pelo risco inflacionário. Muitos temas para pouco tempo.

A Europa abre o dia em bom humor, sendo acompanhada pelos futuros americanos. A ver…

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Reforma ou reforminha

Finalmente, a reforma tributária parece ter andado depois de Paulo Guedes e dos presidentes das Casas legislativas entrarem em um acordo sobre a divisão dela.

Aparentemente, há um consenso de que a reforma tributária seja fundamental e urgente, principalmente diante da necessidade de simplificarmos o sistema de tributação sem gerar aumento de carga tributária para os brasileiros.

O Senado deve dar andamento à PEC 110 e ao novo Refis, enquanto a Câmara deve colocar para rodar uma série de projetos de lei do Executivo, tratando de IR, PIS e Cofins.

Não se sabe ainda se o Congresso como está conseguirá aprovar uma reforma ou uma reforminha.

De todo modo, o investidor ainda deverá se preocupar hoje com a inflação – o IPCA-15 acumulado em 12 meses deve entregar algo acima dos 7% (expectativa mediana de +0,54% contra o mês anterior, em desaceleração), tendo efeitos sobre a curva de juros e o câmbio.

Agenda com autoridade monetária brasileira pode ser interessante, depois de Campos Neto ter proferido ontem (24) falas interessantes sobre o movimento global de normalização das taxas por causa das pressões inflacionárias, no qual os países emergentes saíram na frente no ajuste dos juros.

As novidades aqui também têm impacto sobre ativos de risco.

Vem o imposto mínimo global aí, gente

Já comentamos algumas vezes aqui no Transparência Radical sobre os novos horizontes tributários globais, com o possível estabelecimento de uma alíquota mínima mundial – um assunto antigo, porém polêmico, que ganhou força novamente com as propostas da gestão Biden.

As mais recentes notícias sugeriram que o G7 pode concordar com uma taxa mínima de imposto corporativo global ainda nesta semana – claro, também haveria um padrão mínimo para a aplicação desse imposto.

Mais imposto, claro, tem efeito sobre a lucratividade das empresas e, portanto, sobre a performance das Bolsas.

A ideia aqui é evitar o que tem se chamado de “a corrida para o fundo do poço” em impostos corporativos, na qual a elevação dos impostos acarreta uma fuga de capital em direção, geralmente, a paraísos fiscais.

Ainda parece improvável que as grandes empresas apreciem pagar mais impostos, apesar da narrativa politicamente correta de contribuir com a conta Covid.

De todo modo, a proposta ganhará contornos cada vez mais importantes, principalmente a depender de quem for o vencedor das eleições alemãs no segundo semestre – uma liderança germânica progressista e alinhada às ideias de Biden pode acelerar ainda mais este processo em uma escala para além do G7.

Você pediu, então nós trouxemos: mais inflação

A inflação deverá seguir sendo um foco para os mercados nos próximos 12 meses, enquanto o mundo batalha para se imunizar e com eventuais novas ondas da pandemia.

Não há muita alternativa, a reabertura econômica causará um repique de alta nos preços, ainda que temporário, como a maioria dos economistas sugere hoje.

O mercado, porém, ansioso como sempre, pondera diferentes possibilidades para diferentes cenários nos preços dos ativos.

Consequentemente, mesmo que a inflação seja transitória, os reflexos do temor para com ela serão refletidos nos ativos de risco.

Em escala mundial, os bancos centrais estão reiterando mensagens semelhantes à transitoriedade da alta dos preços – ontem, o Banco da Inglaterra apontou mais uma vez que os aumentos de preços atuais são momentâneos. O debate seguirá o mesmo.

Anote aí!

Lá fora, nos EUA, indicadores e as falas diárias dos Fed boys devem manter ativo o tema de retirada antecipada de estímulos monetários, mais quente desde a ata do Federal Reserve na semana passada – há vários palestrantes do banco central americano na agenda, mas a mensagem deverá seguir sendo a mesma.

Já de madrugada, o PIB final alemão do primeiro trimestre veio em linha, refletindo as restrições aos consumidores, bem como o índice de sentimento das empresas de maio.

Aqui no Brasil, fala de Guedes, às 17 horas, e de Roberto Campos Neto, pela manhã, ganham espaço na agenda – espera-se que, em breve, o nosso BC deva elevar sua projeção de crescimento para a economia, dado que o desempenho do primeiro trimestre surpreendeu e que as expectativas do mercado têm se encaminhado em direção a uma alta de 4% no ano.

IPCA-15, do IBGE, logo pela manhã e índice de confiança do consumidor, da FGV, deverão animar os mercados nesta terça-feira – surpresas aqui afetarão a taxa de juros e os ativos de risco.

Em Brasília, a votação do parecer da reforma administrativa é aguardada na CCJ, enquanto a CPI da Covid deverá ouvir a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro.

Audiência sobre a MP da privatização da Eletrobras também poderá chamar atenção, considerando que a Casa tem até 22 de junho para decidir sobre o tema, exposto pelo Executivo desde a crise de preços da Petrobras, em fevereiro.

Muda o que na minha vida?

Você precisaria de incentivos para se vacinar?

Nos EUA, a campanha de vacinação agora tem como alvo os americanos que podem estar relutantes em obter uma vacina contra o coronavírus, conforme a demanda por vacinas diminui em todo o país.

Com mais de 40% da população já considerada completamente vacinada, alguns especialistas em saúde pública estão preocupados com a diminuição da velocidade de vacinação, a qual poderia prejudicar a capacidade dos EUA de alcançar a “imunidade de rebanho”.

Consequentemente, muitas localidades passaram a adotar incentivos para os residentes tomarem suas doses.

Maryland, por exemplo, está oferecendo US$ 100 para funcionários estaduais que sejam totalmente vacinados, enquanto Detroit está distribuindo US$ 50 em cartões de débito pré-pagos para qualquer pessoa que levar um residente a um posto de vacinação.

Em Nova Jersey, por sua vez, qualquer pessoa com mais de 21 anos pode se vacinar e ganhar uma cerveja. Outra ilustração é Connecticut, que tem um programa semelhante, no qual os residentes que receberam pelo menos uma dose da vacina podem obter uma bebida grátis.

Procurando impulsionar a campanha de vacinação da Virgínia Ocidental (West Virginia), o governador Jim Justice anunciou que o Estado daria US$ 100 em títulos de capitalização para jovens de 16 a 35 anos de idade que recebessem a vacina.

Harris County, o condado do Texas que abriga Houston, também aprovou US$ 250 para serem usados ​​em cartões-presente e eventos.

Distribuição de donuts, cerveja e até maconha, em Michigan, está sendo utilizada como incentivo para atrair pessoas para a vacinação. O objetivo é que todos os americanos consigam participar das festividades de 4 de julho com a maior tranquilidade possível.

Nossa realidade está bem distante dessa, porém. Por aqui, brigamos por mais vacinas, enquanto menos de 10% de nossa população se encontra completamente imunizada. Quem sabe até o fim do ano…

Fique de olho!

O futuro do Cobre se mostra promissor para os próximos 10 anos.

Tudo indica que o superciclo das commodities pode ser apenas o ponto de entrada dos investidores em cobre.

O futuro do cobre se mostra brilhante.

Todas as políticas sustentáveis apontam para a mesma direção: o uso contínuo do cobre ao longo dos próximos 10 anos. Alguns países desenvolvidos como: EUA, Japão e Canadá, além da União Europeia, anunciaram metas de redução de cerca de metade das emissões de gás carbônico até 2030.

Analistas afirmam que a única forma de facilitar a urbanização, eletrificação e descarbonização nos próximos anos é com o aumento da produção de cobre e, para isso, a produção do cobre tem que crescer entre 3% e 6% ao ano até 2030, para poder atingir as metas dos governos mundiais.

Além disso, a explosão da procura por veículos elétricos acabará criando uma enorme demanda por cobre ao longo dessa década. Logo, o preço dele seguirá em tendência de alta por mais alguns anos.

Olhando todo o cenário atual e as promissoras perspectivas sobre esse metal, nós estamos lançando oficialmente hoje um novo fundo: o Vitreo Cobre.

O cobre sempre teve demanda decorrente da produção de aparelhos automotivos e eletrônicos. Mas, agora, o impulso dos veículos elétricos vai acelerar ainda mais essa demanda, de acordo com um dos gestores do Franklin Gold and Precious Metals Fund, fundo com aproximadamente US$ 1,08 bilhão.

E a melhor parte dessa tese é que, não há no mundo, nenhum outro elemento para substituir o cobre nessa revolução dos carros elétricos e da economia verde.

Então se você quiser aproveitar o superciclo das commodities e a revolução da economia verde, conheça hoje mesmo o Vitreo Cobre.

Com este fundo, você pode investir na commodity insubstituível dos próximos 10 anos.

Clique no botão abaixo para acessar o documento especial que preparamos para você.

[QUERO CONHECER O VITREO COBRE]

Atenção: Não deixe de ler o regulamento do fundo e seus fatores de risco antes de investir. E lembre-se que a aplicação em fundos de investimento não conta com a garantia do FGC, de qualquer mecanismo de seguros ou dos prestadores de serviço do fundo.

Um abraço,

Jojo Wachsmann