Pré-mercado: Como as autoridades monetárias querem ser chamadas?
Bom dia, pessoal!
Abrimos o dia em tom negativo na Europa, em grande parte devido à retomada das restrições em diversas regiões na Zona do Euro, em especial na Alemanha.
Investidores ainda temem a inflação no mundo desenvolvido, ainda que tenham dado uma trégua de ontem para hoje – uma recuperação ao longo do pregão de ontem por conta da acomodação dos juros americanos.
Hoje, por outro lado, futuros de Wall Street abrem a manhã em queda. A ver…
De olho na ata do Copom
Por aqui, vale ficar de olho na ata do Copom, que servirá para balizar melhor o mercado depois da alta de 75 pontos-base na semana passada.
Diante da deterioração do cenário interno, com problemas fiscal, crise sanitária e insalubridade política, um melhor norteamento da política monetária vai bem, obrigado. Os legisladores em todos os lugares enfrentam muitos problemas e o Brasil não é exceção.
O futuro pós-pandêmico não se encaixa nos modelos convencionais de recessão, principalmente diante das mudanças estruturais da quarta revolução industrial.
O auxílio emergencial, que não cobre sequer uma cesta básica, começa no mês que vem e há quem tema que não seja o suficiente – seria necessário, mas não há dinheiro. Desse jeito, nem conseguimos ficar animados com a arrecadação recorde de ontem.
Falar o que já foi falado
Hoje, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, falarão perante o Congresso (mais especificamente, a Câmara).
A inflação e os gastos do governo tornaram-se tópicos altamente politizados e acompanhados pelo mercado, de modo que o dia a dia se tornou temático.
Segundo o texto da fala, divulgado antes, será reforçada a mensagem dovish, garantindo os juros baixos por longo tempo – os juros de longos prazo nos EUA estão em 2,5%.
A economia dos EUA está a caminho de um boom, com o Federal Reserve esperando que o PIB se expanda 6,5% este ano. Isso marcaria o crescimento mais rápido desde 1984, quando Ronald Reagan estava em seu primeiro mandato como presidente.
Duas preocupações: i) a inflação; e ii) o quadro fiscal. A conta chega para todo mundo.
No radar dos investidores, um aumento nos impostos corporativos deverá ser verificado em diferentes partes do mundo, sendo guiados pelos EUA.
Estima-se que um eventual próximo pacote incluirá cerca de pelo menos US$ 750 bilhões para infraestrutura e US$ 1 trilhão para estender créditos tributários. Este programa deverá ser financiado em parte pelo aumento da alíquota do imposto corporativo de 21% para 28%.
Anote aí!
A ata do Copom rouba a cena no âmbito doméstico, mas ainda poderemos contar com sondagem do consumidor de março e mais uma prévia do IPC-S de março.
No exterior, fala de autoridades monetárias e fiscais nos EUA e Reino Unido ficam sob holofotes.
Nos EUA, vendas de moradias e estoques de petróleo são importantes, enquanto relatório de resiliência econômica da OCDE deverá brilhar os olhos dos investidores gringos.
Muda o que na minha vida?
Comentamos por aqui ontem, mas não custa reforçar. O caso da Turquia joga luz sobre a importância de um BC independente.
Os mercados emergentes estão em alerta depois que o presidente turco Erdogan demitiu outro presidente do banco central alguns dias depois de um aumento na taxa de juros maior do que o esperado – a taxa da Turquia está em 19%.
É a quarta vez que o presidente da Turquia demitiu o chefe do banco central do país desde que assumiu o cargo em 2014. Consequentemente, o país perde uma âncora de credibilidade institucional.
A independência do BC, aprovada recentemente por aqui, foi uma grande conquista estrutural de longo prazo, para evitar barbeiragens como esta – depois do episódio, a lira turca desvalorizou-se como poucas vezes na história.
Fique de olho!
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Esperamos que você tenha gostado da dica de hoje.
Um abraço,
Jojo Wachsmann