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Pré-Mercado: Começando a semana sem os EUA

04 jul 2022, 8:26 - atualizado em 04 jul 2022, 8:26
Invasão alienígena: qual será o tema que invadirá o segundo semestre? | Independence Day (1996)

Oportunidade do dia

RBRX11 – RBR Plus Multiestratégia Real Estate FII – 2ª Emissão

RBRX11 é Fundo de Investimento Imobiliário com ampla possibilidade de alocação, na visão da RBR, quando comparado com FOFs tradicionais e que visa retornos incrementais através do investimento em variadas estratégias do mercado imobiliário. Mais de R$ 1,10/cota distribuído por mês em média, equivalente à 14% a.a. em dividendos.

[QUERO INVESTIR]

Encerramento das reservas: 13/07/2022 | Liquidação: 19/07/2022 | Investimento mínimo: 250 cotas | Valor indicativo: R$ 100,00

Os “títulos turbinados” de renda fixa serão revelados a partir de hoje

Hoje, dia 4 de julho, começa a Semana da Renda Fixa aqui na Vitreo. A essa hora, nosso head de Renda Fixa Gabriel Mallet e sua equipe devem estar ajustando os últimos detalhes para enviar a você a primeira grande oportunidade para buscar 2 dígitos ao ano com os títulos mais seguros do mercado. Transfira seu dinheiro para a Vitreo e não corra o risco de perder.

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Trade do Dia

Por Nilson Marcelo, analista quantitativo de ações da Vitreo

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade – compra dos papéis da Localiza (RENT3)

RENT3: [Entrada] R$ 53.35; [Alvo parcial] R$ 54.41; [Alvo] R$ 55.48; [Stop] R$ 52.00

“O recente rompimento de um pivot de alta oferece oportunidades no curto prazo.”

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Observações sobre a operação:

– Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.

– Caso haja um gap inferior ao alvo parcial, considerar este como novo preço de entrada. Caso haja um gap superior ou igual ao alvo parcial, a operação não deve ser iniciada.

– Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.

– Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação não deve ser iniciada.

Vale lembrar que investimentos em renda variável estão sujeitos a riscos de perda.

Nilson Marcelo, 

Analista quantitativo de ações da Vitreo

Bom dia, pessoal!

Na última sexta-feira, as ações iniciaram o segundo semestre de 2022 da mesma forma que encerraram o primeiro, em recuo. Se não fosse o rali da metade do dia em diante, as Bolsas teriam fechado em queda. Hoje, os mercados asiáticos fecharam predominantemente em baixa, apesar de algumas sinalizações marginalmente positivas de Wall Street na última semana, já que os investidores continuam preocupados com a possibilidade de uma recessão global.

Começamos a semana sem a referência americana, uma vez que as Bolsas de NY estão fechadas por conta do feriado de 4 de julho. Ainda assim, não é porque a semana será mais curta que terá necessariamente menos emoção; aliás, muito pelo contrário. Os investidores contam com a ata da última reunião do Fed na quarta-feira e os dados de emprego americano na sexta-feira. Apesar da tensão, os mercados europeus sustentam alta nesta manhã, ainda que em meio ao menor nível de liquidez.

A ver…

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A reta final dos debates relacionados com combustíveis

Em semana que contará com a apresentação do IPCA de junho na sexta-feira, ainda sem o alívio sobre os combustíveis proporcionado pelas medidas recentes de Brasília em relação ao ICMS, os investidores acompanham a tentativa da Câmara em votar a PEC que amplia benefícios sociais — o presidente da casa legislativa, Arthur Lira, se reúne com líderes partidários para discutir o calendário de tramitação do texto.

A proposta se prova mais um tipo de esgarçamento fiscal para o Brasil, ampliando as incertezas para o país. Há também a análise de vetos presidenciais pelo Congresso e continuidade da análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) — como já conversamos, depois da temática dos combustíveis, voltaremos a discutir o orçamento brasileiros para 2023.

Dia da Independência

Os EUA estão comemorando o aniversário de sua independência, mas com uma inflação tão alta fica difícil comemorar. Para a semana, o calendário econômico inclui o relatório de pedidos das fábricas na terça-feira, o lançamento de vagas de trabalho (relatório Jolts) na quarta-feira e dados de payroll (principal relatório com dados de emprego) na sexta-feira.

No meio do caminho ainda contamos com as minutas do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que também serão divulgadas na semana. Considerando que haverá um punhado de membros do Fed conversando com o mercado nos próximos dias, os investidores ficarão em cima do Banco Central especulando sobre o futuro da inflação e das taxas de juros.

Europa sob holofotes

A manhã de hoje está contando com alta dos mercados europeus, apesar das exportações de maio da Alemanha terem vindo abaixo do esperado. A inflação ao produtor da Zona do Euro também ficou aquém das expectativas e registrou uma pequena queda versus abril, mas ainda aponta para alta de 36,3% na comparação anual — este é um indicador melhor do poder de precificação corporativa do que os preços ao consumidor, mas está sujeito a uma maior influência das commodities. 

Outro assunto que poderá permear os próximos dias é a possibilidade de uma regulação coordenada dos países da Zona do Euro sobre as criptomoedas — o BCE espera ter algo em vigor até 2024, mas já conta com iniciativas independentes de cada país até lá. Enquanto mapeamos essa possibilidade, vários membros da autoridade monetária europeia falam com o mercado, podendo gerar volatilidade.

Anote aí!

Sem agenda nos EUA, contamos por aqui com o IPC-Fipe de junho e a participação do Paulo Guedes, ministro da Economia, na abertura do Fórum Econômico Brasil e Países Árabes. Lá fora, temos a digestão do índice de preços da Zona do Euro e falas de autoridades monetárias do BCE.

Muda o que na minha vida?

As melhores apostas nos mercados este ano foram as commodities. Embora as ações e títulos tenham apresentado queda quase que uniformemente, petróleo, trigo, cobre e outras commodities subiram fortemente. 

Nas últimas duas semanas, no entanto, as coisas pioraram até mesmo para commodities. À primeira vista, isso poderia ser um alívio para investidores e consumidores cansados ​​da inflação. Os aumentos acentuados nos custos de combustível e energia, em particular, têm sido um componente inflacionário importante.

Contudo, as razões para a reviravolta não são animadoras. Os investidores têm pressionado os preços das commodities porque estão preocupados com uma recessão, que diminuiria a demanda por elas em um futuro não muito distante. 

O medo de uma recessão global tornou-se o centro das atenções, eclipsando as preocupações inflacionárias. A suavização no preço das commodities mostra preocupações reais sobre a possibilidade de um hard landing e o que isso significaria para a demanda. Ainda assim, nos patamares atuais, as commodities ainda são boas para as empresas do setor — geram caixa para dar e vender.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

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