Pré-Mercado: As discussões políticas começam a aquecer
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Por Nilson Marcelo, analista quantitativo de ações da Vitreo
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant – compra dos papéis da Locaweb (LWSA3).
LWSA3: [Entrada] R$ 10.09; [Alvo parcial] R$ 10.48; [Alvo] R$ 11.06; [Stop] R$ 9.42; [Ganho esperado] 9.61%
“O desempenho do ativo em diversas janelas temporais indica a possibilidade de ganhos no curto prazo com o rompimento da máxima do dia anterior.”
Recomendo a entrada na operação em R$ 10.09, um alvo parcial em R$ 10.48 e o alvo principal em R$ 11.06, objetivando ganhos de 9.61%.
O stop deve ser colocado em R$ 9.42, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.
Aproveito para convidá-lo a se inscrever no meu canal do YouTube. Todas as quintas-feiras, a partir das 19h30, converso com Robert Machado sobre análise quant, estratégias e perspectivas futuras para quem opera swing e day trade. O link é esse aqui. Participe também do grupo do Telegram e fique por dentro de todas as recomendações.
Observações sobre a operação:
– Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.
– Caso haja um gap inferior ao alvo parcial, considerar este como novo preço de entrada. Caso haja um gap superior ou igual ao alvo parcial, a operação não deve ser iniciada.
– Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.
– Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação não deve ser iniciada.
Vale lembrar que investimentos em renda variável estão sujeitos a riscos de perda.
Bom dia, pessoal!
Lá fora, os mercados asiáticos caíram novamente nesta terça-feira, enquanto continuamos a ver o dólar se fortalecer entre os investidores, preocupados com o fato de que o Federal Reserve deverá aumentar mais as taxas de juros para combater a inflação — todos estão de olho no Simpósio de Jackson Hole, que ocorrerá nos próximos dias. No Brasil, as discussões políticas começam a ganhar tração.
Enquanto os futuros americanos tentam se recuperar timidamente depois das perdas de ontem, os mercados europeus enveredam predominantemente por uma queda. As perdas recentes com ações parecem marcar o fim de uma alta de quase dois meses em relação às mínimas de junho — o movimento foi alimentado por sinais de fraqueza econômica que poderiam permitir que o banco central fosse menos agressivo.
A ver…
Pouco a pouco, os investidores acompanham cada vez mais a política
Estamos a 40 dias do primeiro turno das eleições. A campanha eleitoral começa a ganhar cada vez mais tração, pouco a pouco, e se aquece com o início das sabatinas oficiais e dos debates. Ontem, o presidente Bolsonaro esteve no Jornal Nacional. Como poderia ser esperado, a entrevista foi bastante agressiva, mas em termos líquidos não parece ter alterado muito a situação anterior.
Gradualmente, a eleição fará mais parte do dia a dia do investidor local, ao passo em que nos aproximamos do primeiro turno. A volatilidade estará presente do começo ao fim, podendo ser elevada com a tradicional retórica eleitoral dos candidatos favoritos para o segundo turno. O problema nasceria de um eventual questionamento do resultado, mas esta hipótese parece ter sido afastada pelo presidente na sabatina de ontem.
O aperto monetário americano ainda é o centro das atenções
Muitos economistas consideram que o Federal Reserve cometeu diversos erros de política monetária ao longo dos últimos meses, em especial de comunicação, o que comprometeu o chamado “forward guidance” (orientação futura) da instituição, gerando bastante instabilidade na leitura do mercado sobre os próximos passado do Fed.
Após uma série de comentários agressivos de membros da autoridade na semana passada, a probabilidade de uma alta de 75 pontos-base na reunião de 20 a 21 de setembro está acima de 50%, de acordo com negociações do mercado futuro (há uma semana, as chances eram de menos de 40%).
Para piorar, historicamente, setembro teve os piores retornos médios e medianos de qualquer mês para as ações, com base nos dados do S&P 500 que remontam a quase 100 anos. Ou seja, sazonalmente entraremos em uma fase ruim — durante esse período, o índice caiu em média 1,03% em setembro.
O problema dos europeus
As crises de energia na Eurásia e os imbróglios com o gás russo também entram no bolo de preocupações dos investidores, em meio ao cenário de inflação e do risco de recessão global. Adicionalmente, no contexto de juros mais elevados nos EUA, o dólar manteve sua força, estando na máxima de 24 anos em relação ao iene e máximos de duas décadas em relação ao euro, tendo quebrado a paridade com a moeda.
Aliás, sobre o euro, podemos dizer que a moeda europeia foi atingida pelas expectativas de recessão, tendo em vista a crise de energia causada por sanções à Rússia por sua invasão da Ucrânia e a proximidade com o inverno — na sexta-feira, a a Gazprom da Rússia disse que o gasoduto Nord Stream seria fechado para manutenção no final do mês, cortando as entregas cruciais de gás da Europa.
Anote aí!
Internacionalmente, os preços do petróleo se recuperam, principalmente depois que a Arábia Saudita sugeriu que a Opep e outros grandes produtores poderiam cortar a produção por conta da “volatilidade” nos mercados de petróleo, podendo compensar o possível fluxo de petróleo iraniano se um acordo for fechado sobre o programa nuclear de Teerã.
Na agenda, os investidores acompanham índices de atividade no Reino Unido, na Zona do Euro e nos EUA. Ainda em solo americano, estão previstas vendas de casas novas em julho.
No Brasil, temos IPC-S da 3ª quadrissemana de agosto e falas de autoridades, como a de Roberto Campos Neto, presidente do BC, e de Paulo Guedes, ministro da Economia. Seguimos com as sabatinas na Globo, que hoje conta com Ciro Gomes (PDT). Temos também pesquisa de intenção de voto em vários estados.
Muda o que na minha vida?
Completamos seis meses desde o início da invasão russa sobre o território ucraniano. Ainda era 24 de fevereiro quando o mundo se uniu contra o pleito russo de dominar novos territórios no país.
A consequência foi uma série de sanções dos EUA, do Reino Unido e da União Europeia sobre a Rússia. Hoje, embora a situação não seja menos terrível, os governos democráticos podem achar mais difícil convencer suas populações disso enquanto lutam com a inflação e o risco de recessão.
Para piorar a situação, o presidente chinês Xi Jinping e o líder russo Vladimir Putin planejam participar da cúpula do G20 na ilha turística de Bali, na Indonésia, ainda neste ano.
A presença de Xi e Putin estabeleceria um confronto com o presidente dos EUA, Joe Biden, e outros líderes democráticos, que devem se reunir pessoalmente pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. Xi não deixou a China desde o início da pandemia de Covid-19. Sua presença em Bali também abre a perspectiva de um primeiro encontro cara a cara com Biden, enquanto a China e os EUA navegam nas crescentes tensões sobre Taiwan.
Países do G7 pressionam para a exclusão de Putin, mas a Indonésia resiste. Alternativamente, convidou o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, que também deve gerar atrito.
Um abraço,
Jojo Wachsmann
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