Pré-Mercado: Aqueçam os motores nesta semana de Black Friday
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Bom dia, pessoal!
Começamos a segunda-feira (22) com os mercados asiáticos fechando em tom misto, predominantemente em alta, após o alerta da China sobre riscos e estagflação reforçarem as preocupações sobre pressões de preços, enquanto Pequim se esforça para conter os riscos de empréstimos excessivos por parte das incorporadoras imobiliárias, ainda mantendo o crescimento da economia.
O ressurgimento de casos de coronavírus nos EUA, Europa e algumas outras regiões também está pesando sobre o sentimento dos investidores – foi verdade na última sexta-feira (19), quando os mercados europeus viraram para baixo reagindo às notícias de lockdown na Áustria. Hoje, porém, o bom humor impera nas Bolsas europeias, pelo menos por enquanto.
Rumo aos EUA, a semana será mais curta, retirando liquidez dos mercados globais, com o feriado de Ação de Graças e a Black Friday.
Futuros americanos sobem depois de só a Nasdaq ter subido no final da semana passada, em um novo movimento de vitória do combo “stay at home” (“fique em casa”, em português).
O Brasil, por sua vez, segue afogado no noticiário político.
A ver…
Zona nas prévias do PSDB
Diante de problemas técnicos no aplicativo de votações, as prévias dos PSDB, que estavam sendo realizadas neste último domingo (21), foram suspensas e uma nova data será definida.
O presidente nacional do partido, Bruno Araújo, se reunirá hoje com a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, desenvolvedora do aplicativo utilizado nas prévias tucanas, para tentar definir a data de retomada da votação remota da disputa.
As prévias tucanas são importantes pois muitos políticos de Brasília entendem que dela pode nascer a terceira via para as eleições de 2022.
Enquanto isso, o mercado também acompanha a agenda econômica, com a prévia da inflação, o IPCA-15, a ser divulgada nos próximos dias.
O ambiente político, porém, deverá dar o tom dos pregões desta semana.
Isso porque poderemos contar com urgência para o projeto do marco de ferrovias, projeto sobre carbono, entre outros, e a apresentação dos pareceres da PEC dos Precatórios (evento mais importante da semana em Brasília, marcado para quarta-feira, 24), do Refis e do projeto que reajusta a tabela do imposto de renda de pessoas físicas.
Às vésperas de um feriado
O dia não foi uníssono para as ações americanas na última sexta-feira (19), com apenas o Nasdaq subindo seus 0,4%, encerrando a semana em seu 46º fechamento recorde de 2021.
Tirando a performance negativa dos demais índices, o noticiário em si não foi dos piores.
A Moderna e a Pfizer, por exemplo, informaram aos investidores que a FDA (a “Anvisa dos EUA”) expandiu suas autorizações de uso de emergência para permitir doses de reforço para adultos com 18 anos ou mais – é bom para o enfrentamento das novas ondas de Covid ao redor do mundo.
Agora, os investidores têm uma semana encurtada. Os mercados de ações e títulos dos EUA estarão fechados para o Dia de Ação de Graças, na quinta-feira (25), e fecham na primeira metade da sexta-feira (26).
Desde 2008, o volume de negócios nas Bolsa americanas durante a semana de Ação de Graças é, em média, menos da metade de uma semana normal.
Ainda assim, a semana conta com resultados de Zoom Video e Best Buy, bem como dados econômicos de vendas de casas existentes, bens duráveis, PIB e ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) da última reunião do banco central americano.
Mais um pacotão aprovado: se não for trilhão, eu já nem conto
Na última sexta-feira (19), a Câmara dos EUA finalmente aprovou o projeto de lei Democrata para gastos sociais de US$ 1,75 trilhão – contempla tudo, desde educação até saúde e combate às mudanças climáticas.
O movimento se deu depois que o Escritório de Orçamento do Congresso informou que a proposta aumentaria o déficit orçamentário federal em US$ 367 bilhões nos próximos 10 anos, afirmando também que a Receita Federal poderia arrecadar com fraudes fiscais, dizendo que o governo poderia recuperar US$ 207 bilhões em 10 anos.
Agora aprovado, ele segue para o Senado, onde algumas das disposições enfrentam um futuro incerto, como dinheiro para imigração ou licença remunerada – mudanças no texto ainda podem acontecer.
Chuck Schumer, líder da maioria, disse que o Senado aprovaria a medida antes do Natal, enquanto também discute o famigerado teto da dívida, que precisa ser endereçado até o começo de dezembro.
Anote aí!
A semana começa com uma segunda-feira de agenda mais esvaziada.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de reunião virtual com investidores estrangeiros organizada pelo Bank of America, enquanto o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz visita institucional à direção do Grupo Estado. As participações serão acompanhadas por investidores.
Nos EUA, destaque para os dados de vendas de casas existentes e Índice de atividade nacional em outubro.
Na Zona do Euro, chama a atenção os dados de confiança dos consumidores, que não devem incomodar muito.
Muda o que na minha vida?
As últimas semanas nos sugerem que o mundo está se preocupando com a Covid novamente.
No velho continente, a Áustria se tornou o primeiro país da Europa Ocidental a impor novamente um bloqueio total, que começa nesta segunda-feira (22) e vai durar pelo menos 10 dias.
O país tem uma das taxas de vacinação mais baixas da Europa Ocidental (cerca de 64%, ainda mais alta que a dos EUA), e suas taxas de infecção estão entre as mais altas do continente.
A Alemanha também não está descartando outro bloqueio.
Tais notícias fizeram com que os preços do petróleo caíssem para seu menor patamar em seis semanas, com os investidores temendo que a demanda por combustível possa secar com a nova expansão da Covid.
Isso pode ser um alívio bem-vindo aos consumidores, que têm vivido com preços de gasolina mais elevados em diferentes partes do globo.
Contudo, vários países europeus apresentaram protestos contra as restrições à pandemia durante o fim de semana.
Os bloqueios são obviamente negativos para a atividade econômica.
As manifestações, por sua vez, podem ser vistas como um sinal de baixo nível de medo do vírus, e níveis mais baixos de medo silenciam o impacto econômico de novas ondas.
Adicionalmente, mais restrições podem permitir que mudanças estruturais, como o varejo online e o trabalho de casa, se tornem mais arraigadas nesse final de ano.
Para não ficar parado, nos EUA, o regulador simplificou regras em torno da elegibilidade da injeção de reforço, anunciando que qualquer pessoa com 18 anos ou mais pode obter uma, desde que tenha recebido sua segunda dose da vacina Pfizer ou Moderna há pelo menos seis meses.
Além disso, 12 estados já abriram reforços para todos os adultos devido a preocupações com o aumento do número de casos nas últimas duas semanas.
Tais movimentos também são relevantes para o Brasil, que pode voltar a enfrentar novas ondas de Covid na entrada de 2022, o que seria péssimo e afetaria o ano eleitoral e a atividade para o ano que vem, a qual já está comprometida.
Novas restrições são prejudiciais para todos. Por isso é importante seguirmos com o cronograma de vacinação e já nos prepararmos para a segunda rodada de vacinas, não só para a dose de reforço.
Um abraço,
Jojo Wachsmann