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Pré-Mercado: A volta do final de semana é animada

20 jun 2022, 8:17 - atualizado em 20 jun 2022, 8:17
Pré-mercado
O tempo passa, mas o tema não muda: o debate sobre inflação segue aquecido | A Incrível História de Adaline (2015)

Oportunidade do dia

[Vem Aí] A Nova SuperPrevidência

Estamos ajustando os últimos detalhes para anunciar ao mercado nossa Nova SuperPrevidência. O lançamento acontecerá nesta semana. Até lá, estamos liberando para você esse relatório exclusivo da série Os Melhores Fundos de Investimento, onde Bruno Mérola e sua equipe detalham a estratégia pensada para essa nova previdência.

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Trade do Dia

Por Nilson Marcelo, analista quantitativo de ações da Vitreo

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de long & short – compra dos papéis da Metalúrgica Gerdau (GOAU4) e venda dos papéis da Weg (WEGE3).

Compre GOAU4 / Venda WEGE3: [Entrada] R$ 0.43; [Alvo parcial] R$ 0.45; [Alvo] R$ 0.47; [Stop] R$ 0.41

Utilizando o princípio da cointegração, que consiste em analisar o resíduo (diferença entre o ponto previsto calculado no modelo linear e o ponto observado) de uma regressão linear entre os ativos e procurar por estacionariedade (quando as séries giram em torno de uma média) nele, este par atingiu o ponto ideal para ganhos no curto prazo.

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Observações sobre a operação:

– Esta recomendação é válida apenas para o pregão de hoje.

– Caso haja um gap inferior ao alvo parcial, considerar este como novo preço de entrada. Caso haja um gap superior ou igual ao alvo parcial, a operação não deve ser iniciada.

– Assim que o alvo parcial for atingido, o stop deve ser colocado no preço de entrada.

– Se o valor do stop for atingido primeiro, a operação não deve ser iniciada.

Vale lembrar que investimentos em renda variável estão sujeitos a riscos de perda.

Bom dia, pessoal!

Lá fora, teremos o feriado de Juneteenth nos EUA, que fecha o mercado nesta segunda-feira (20) em NY, mas não reduz a ansiedade dos investidores para as falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, marcadas para a semana.

Na Ásia, os mercados caíram ao longo do pregão de hoje, em paralelo à queda do petróleo diante dos crescentes temores de que as medidas dos bancos centrais para conter a alta inflação induzam uma recessão. Mesmo assim, as Bolsas europeias conseguem sustentar certa alta nesta manhã.

A ver…

Uma semana na qual os temas fiscais serão debatidos diariamente

No Brasil, ficamos no aguardo da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que deverá dar mais detalhes dos bastidores da reunião da semana passada que elevou em 50 pontos-base a taxa Selic. Adicionando lenha na fogueira, ainda contaremos com o IPCA-15 de junho, nossa prévia da inflação oficial, na sexta-feira (24).

Contudo, é no ambiente político de Brasília que o bicho pega. Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro poderá sancionar o projeto que define como essenciais os serviços de telecomunicações, energia elétrica, combustíveis e transporte. A discussão ganha relevância depois do aumento de preço dos combustíveis.

Os políticos não gostaram de ver a Petrobras elevando o valor do diesel e da gasolina na semana passada. Agora, o presidente da Câmara quer dobrar a CSLL sobre a empresa e implantar o imposto de exportação para compensar a alta dos combustíveis. Seria um grande choque no setor. Também se discute a criação de uma CPI para investigar a empresa, mas a comissão serviria mais como um vetor eleitoral do que qualquer outra coisa.

O novo feriado americano

Os EUA têm o feriado de Juneteenth, comemorando a emancipação dos afro-americanos escravizados e fechando os mercados por lá. Contudo, mesmo que o mercado esteja fechado, não significa que teremos menos emoção. Para a semana, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deve testemunhar perante o Congresso e deve reiterar a necessidade de combater a inflação por meio de aumentos agressivos das taxas.

Haverá também alguns relatórios econômicos a serem divulgados, como o de vendas de casas existentes, os pedidos iniciais de seguro-desemprego e a leitura da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor. Antes disso, hoje, o presidente regional do Fed de St. Louis, James Bullard, deverá falar ao mercado — considerando o hábito hawkish de Bullard, os investidores podem ficar ansiosos. 

Enquanto isso, em Washington, a equipe de Biden está em negociações avançadas sobre uma legislação que visa combater a inflação, conter o déficit e reviver partes da agenda econômica estagnada. Um possível acordo que pode incluir a limitação do preço da insulina e investimentos federais em energia limpa e combustíveis fósseis.

Ruídos europeus

Na França, o partido do presidente Emmanuel Macron perdeu a maioria na Assembleia Nacional. Como o partido ainda será o maior, apesar de não ter a maioria, o presidente ainda deverá manter um primeiro-ministro do mesmo partido. Contudo, a vida não será fácil para o presidente francês em seu novo mandato. Ainda que seja relevante, o que deixa o investidor realmente preocupado é a movimentação do BCE.

O Banco Central Europeu quer apertar a política monetária sem criar mercados desordenados e problemas para a política fiscal. Na semana passada, a reunião de emergência do BCE produziu expectativas, mas não apresentou um plano definido. É provável que os mercados financeiros se concentrem em políticas de taxas de juros de longo prazo, tanto quanto em orientação de taxas de juros de curto prazo.

Anote aí!

Sem agenda nos EUA, o calendário internacional conta com as falas de autoridades monetárias do Fed e do BCE, inclusive da presidente da instituição, Christine Lagarde. Ainda no exterior, contamos também com o índice de preços ao produtor alemão. No Brasil, por sua vez, temos IPC e IPC-S da 2ª quadrissemana de junho, bem como a balança comercial semanal e a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Muda o que na minha vida?

Os preços do petróleo caíram novamente com a valorização do dólar e a Rússia sinalizando que as exportações de petróleo devem aumentar. Com isso, o contrato Brent voltou para a faixa de US$ 113 por barril.

O mercado de petróleo parece que não ficará pressionado por muito mais tempo, à medida que a possibilidade de destruição da demanda cresce, já que o aperto agressivo do banco central levará a uma desaceleração econômica no curto prazo. 

Também parece que as perspectivas de oferta de petróleo bruto podem ver algum alívio de curto prazo, à medida que a produção dos EUA aumenta e a Opep+ cumpre sua modesta promessa de aumento da produção de petróleo.

Ainda assim, os efeitos de combustíveis mais caros serão sentidos ao redor do mundo inteiro. A inflação veio para ficar, sem dúvida.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

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