Praças do boi gordo testarão novas máximas, alinhadas ao reforço das mínimas da Scot
Como as referências de preços do boi gordo da Scot Consultoria são costumeiramente as mais baixas entre as casas de análises, e as que menos se mexem diariamente, as altas apontadas na sua tabela nesta terça (1) são sinais positivos de avanços generalizados na @.
As outras referências e o indicador Cepea – praticamente o “oficial” – devem mostrar aceleração, devido ao encurtamento da programação de abates, pelo menor número de bois à disposição com o avanço da seca, e a concentração de oferta nas mãos dos grandes confinadores e semiconfinadores.
Ainda, a virada do mês promove leve aquecida com a proximidade do dia do pagamento e o parcela do auxílio emergencial.
Todas as praças pesquisadas pela empresa mostraram o boi mais caro, sendo que em São Paulo, por exemplo, a alta foi de R$ 1,50, com a @ a R$ 305,50.
Os valores expressos pela Scot são livres de impostos (igual o indicador Cepea) e como acontece com os da referência da Agrifatto (com imposto a descontar pelo produtor), são considerados as ofertas mínimas dos frigoríficos.
A média trabalhada pelo mercado gira entre R$ 313 a R$ 315 nas principais regiões paulistas, Norte e Noroeste, dependendo da premiação.
Nos outros estados onde a consultoria levantou cotações, o campo positivo prevalece em Goiás, Minas e no Mato Grosso do Sul. No Mato Grosso, das quatro sub-regiões, duas tiveram expansão nos preços, Sudeste e Sudoeste, onde a concorrência é maior pelo animal.
No Mato Grosso do Sul estão as duas cotações mais próximas de São Paulo, Campo Grande, a R$ 295,50, e Dourados, R$ 296,50.