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Potencial recessão, inflação, eleições: Saiba como se posicionar na Bolsa, segundo o BofA

09 jul 2022, 13:00 - atualizado em 08 jul 2022, 11:57
B3, Ibovespa Futuro, Mercados, Ações, small caps
Bank of America segue “overweight” para o Brasil (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O início das discussões sobre uma potencial recessão nos Estados Unidos adicionou mais ruído à volatilidade habitual dos mercados latino-americanos.

No Brasil, preocupações quanto à situação fiscal voltaram a ditar os movimentos dos investidores, que estão cada vez mais incertos sobre o tipo de cenário que encontrarão nos próximos meses.

Com as eleições em outubro, o segundo semestre promete ser, no mínimo, conturbado. O tema já está começando a esquentar, mas o Bank of America (BofA) segue “overweight” para o país.

A instituição ainda gosta de alguns ativos da Bolsa brasileira, como bancos, uma seleção de seguradoras e empresas de consumo com exposição ao segmento de alta renda.

“Temos exposição ao pico das taxas via bond proxies (ações com retornos mais previsíveis) – achamos a alocação menos arriscada que techs (e-commerce e fintechs caíram em média 30% nos últimos dois meses)”, afirma o BofA.

Em relação às commodities, que contam com peso relevante no Ibovespa, o sentimento do BofA é misto. A equipe de estratégia da instituição continua confiante com o setor de óleo e gás, tendo PetroRio (PRIO3) como um dos principais nomes para o terceiro trimestre do ano.

O BofA também gosta da tese da celulose e do alumínio, enquanto as perspectivas para o minério de ferro são menos agressivas.

“Mantemos exposição ‘marketweight’ para Vale (VALE3) no nosso portfólio”, diz.

A seleção de ações do BofA inclui Multiplan (MULT3), além da elétrica Equatorial (EQTL3), em substituição à Neoenergia (NEOE3). Segundo a instituição, a Equatorial conta com uma atrativa TIR (taxa interna de retorno) e fluxo de caixa duradouro.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.