Potencial da Petrobras (PETR4), riscos para Oi (OIBR3) e mais destaques desta quarta (24)
O valor que a Petrobras (PETR4) poderia ganhar com a exploração da foz do Rio Amazonas e os riscos de que a Anatel casse a concessão de telefonia fixa da Oi (OIBR3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (24).
O mercado acompanha de perto o cabo de guerra envolvendo a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas, que ganha mais tensão com a perspectiva de a Petrobras recorrer ainda nesta semana contra a decisão do Ibama.
Apesar de o plano exploratório ainda estar em fases de estudo, a Matriz Equatorial é estratégica para a estatal e pode dar uma grande vantagem competitiva para a companhia no setor petrolífero, que caminha para o movimento global de transição energética.
A aposta na área é tão grande que a companhia estima que quase metade (49%) de seu capex (investimentos) exploratório para 2023-27 será voltado para a Margem Equatorial.
A conselheira da Petrobras que representa os empregados, Rosângela Buzanelli, defendeu em seu blog que a empresa seja a única operadora na Margem Equatorial brasileira, caso o Ibama conceda licença ambiental.
Ela afirmou que “tem plena confiança” na liberação do licenciamento, se a discussão ficar apenas no âmbito técnico.
OIBR3
A novela Oi, que parecia ter chegado ao fim, ganhou novos capítulos após a empresa entrar, novamente, em recuperação judicial.
Desde 2 de maio, quando a tele apresentou o pedido, novas notícias (nada animadoras) apareceram, entre elas o fato da Anatel ter aberto que pode, em um caso extremo, terminar com a cassação da sua concessão de telefonia fixa.
Segundo especialistas consultados pelo Money Times, porém, se caso a tele perder a concessão, isso não traria grande impacto para a empresa. Isso porque a telefonia fixa está em franca decadência.
PRIO3
A Lormont, que detinha 7,1% das ações da Prio (PRIO3) até a última sexta-feira, reduziu a participação na companhia a 3,6%, disse a empresa nesta terça (23).
O total de papéis detidos pela gestora passou de 62,8 milhões para 31,6 milhões. Ou seja, foi reduzido em 31,2 milhões.
Até então, a petrolífera informava que também faziam parte da sua base acionária a Aventti Strategic Partners (5,9%), BlackRock (5,0%) e outros acionistas (77,1%).
ENAT3
A Enauta (ENAT3) confirmou nesta terça-feira (23) a existência de petróleo em uma nova acumulação, Atlanta NE, na área em implantação do Sistema Definitivo do Campo de Atlanta.
Em fato relevante divulgado ao mercado, a companhia informou que foi concluída a perfuração e perfilagem do poço piloto 9-ATL-8DP e identificou óleo em intervalo de 57m (profundidade medida) com “excelentes propriedades petrofísicas”. A acumulação se situa em profundidade de 2.644m.
Pelas estimativas da petroleira, os recurso in place da acumulação superam 230 milhões de barris de óleo.
CPLE6
A Copel (CLPE6) anunciou nesta terça-feira que recebeu aval para um investimento potencial de 204,6 milhões de reais para implantar melhorias e reforços em seus ativos de transmissão, segundo comunicado publicado no Diário Oficial da União (DOU).
A empresa recebeu autorização para que sua subsidiária, a Copel GeT, realize melhorias em suas instalações de transmissão. Além disso, a Costa Oeste Transmissora de Energia, também subsidiária da empresa de energia, obteve autorização para realizar reforços na subestação 230 kV Umuarama Sul, localizada no Estado do Paraná.