Posse de Donald Trump e alta na expectativa para a inflação: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana
Na última semana, o mercado recebeu a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que indicou uma alta de 0,10% em novembro. O aumento foi de 4,1% na comparação anual, enquanto no acumulado em 12 meses, passou a um crescimento de 3,6%
Do lado internacional, os Estados Unidos (EUA) receberam o CPI, ou seja, o índice de preços ao consumidor, que subiu 0,4% em dezembro. O dado veio acima das expectativas.
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Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com forte fechamento nas partes curtas e intermediárias, e abertura na parte longa da curva. As taxas de juro real tiveram uma alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 7,80%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.
Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com uma variação mista durante a semana. O destaque de maior valorização no período foi a LTN 2028, com 0,82%, e a maior baixa ficou com NTN-B 2040, com -0,93%.
Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram em queda. O índice IDEX-DI fechou em 2,13%, contra os 2,18% da semana anterior.
Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma queda, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações foi de R$ 1,1 bilhão em debêntures não incentivadas, R$ 918 milhões em debêntures incentivadas, R$ 176 milhões em CRIs e R$ 283 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?
A semana começa com o mercado recebendo as novas projeções do Relatório Focus. As apostas para a inflação no ano de 2025 foram elevadas de 5% para 5,08%. Trata-se da 13ª alta consecutiva na projeção.