Bolsas de Estudo

Positivo (POSI3) oferece 90 bolsas de estudo de R$ 22 mil para curso de programação

11 fev 2022, 13:22 - atualizado em 11 fev 2022, 13:21
Estudante
Positivo Tecnologia e Kenzie Academy oferecem 90 bolsas de estudos de R$ 22 mil para curso de programação completo (Imagem: Divulgação)

Com o objetivo de promover a capacitação profissional em tecnologia em estados da Amazônia Ocidental e Amapá, a Positivo Tecnologia, empresa brasileira de tecnologia hardware e serviços, firmou parceria com a Kenzie Academy. A aliança irá oferecer 90 bolsas de estudos integrais para o curso de programação Full Stack da Kenzie, que custa R$ 22 mil.

A duração do curso é de dez meses e as inscrições podem ser feitas até 14 de março. Os interessados devem realizar o processo seletivo pelo site do programa.

Os alunos selecionados, além da bolsa de estudo de 100%, ganharão um computador da Compaq, marca representada no Brasil pela Positivo. Ao fim do curso, os alunos terão a possibilidade de participar de processo seletivo para trabalhar na empresa.

O programa, fomentado com recursos de Pesquisa & Desenvolvimento da Positivo, será destinado a qualquer pessoa que deseja se tornar um profissional de tecnologia, desde que resida nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá.

Os 90 alunos selecionados para receberem as bolsas de estudos irão entrar para a próxima turma da Kenzie Academy. As aulas começarão em março. Serão 100% online, ao vivo e com foco no aprendizado prático. Os alunos aprenderão as principais linguagens de programação do mercado e contarão com o suporte total do time de ensino da Kenzie.

A importância das bolsas de estudo

Com a forte aceleração tecnológica em diversos segmentos do mercado, a demanda por profissionais da área de tecnologia é cada vez maior. A escassez de profissionais qualificados é um problema constante nas empresas que buscam por programadores. Segundo um estudo da consultoria McKinsey, o Brasil terá déficit de até 1 milhão de profissionais no setor de tecnologia até 2030.

Na região da Amazônia Ocidental e no Amapá, a situação não é diferente, já que há uma atuação forte da indústria, como na Zona Franca de Manaus. Somente em 2021, as empresas do Polo Industrial da capital do Amazonas faturaram R$ 116,59 bilhões entre janeiro e setembro. É um aumento de 42,27% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, quando o Polo registrou R$ 81,95 bilhões de faturamento.

Com esse crescimento, a região já sente o impacto da falta de profissionais. Segundo informações da prefeitura de Manaus, as vagas para os setores de tecnologia e saúde são as que possuem menos adesão.

Uma das dificuldades encontradas para o não preenchimento das vagas está ligada à falta de capacitação. A oferta das bolsas de estudo é uma iniciativa importante para mudar esse cenário.

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