Pós-halving: JP Morgan espera queda no preço do Bitcoin (BTC) e expansão para a América Latina; entenda
O halving, evento que reduz pela metade a recompensa aos mineradores de Bitcoin (BTC), está cada vez mais próximo e, para os analistas do JP Morgan, a cripto poderá sofrer uma possível queda em seu preço.
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O Bitcoin apresentava alta de 3,38% às 15h09 desta quinta-feira (18), em cotação de US$ 63,115.
O evento ocorre automaticamente após a mineração de 210,00 blocos, aproximadamente a cada quatro anos, e reduzirá a recompensa de 6,25 BTC para 3,125 BTC.
Precificação afeta cotação do Bitcoin
“Não esperamos aumentos no preço do BTC após o halving, pois ele já foi precificado”, escreveram analistas do JP Morgan, liderados por Nikolaos Panigirtzoglou, em um relatório na quarta-feira (17) divulgado pelo The Block.
Entre os motivos para a opinião, está a visão de que o evento já está sendo levado em consideração nos preços atuais, corroborada pelo entendimento de que a cotação está acima do preço ajustado pela volatilidade do JP Morgan, de US$ 45.000.
Outro temor é que o fraco financiamento de capital de risco criptográfico, apesar da aprovação recente dos ETFs (fundos de índice) de Bitcoin à vista pela SEC dos Estados Unidos ter dado fôlego ao setor, poderá reduzir o preço da criptomoeda após o halving.
Para os analistas do banco, há uma chance de empresas de mineração de Bitcoin considerarem buscar regiões com custos de energia mais baixos, como a América Latina ou a África.
A expectativa é de que o halving afete os mineradores e o hashrate de mineração. “À medida que os mineradores não lucrativos saem da rede, prevemos uma queda significativa no hashrate”, afirmam os analistas.