Pós-Black Friday: como ganhar com as varejistas online na Bolsa?
As empresas brasileiras do setor varejista na internet ainda patinam por não serem puramente online. Ou seja, não tem o DNA da web. Esse é caso, por exemplo, da MercadoLibre. A empresa é uma das três preferidas pelo BTG Pactual na América Latina. As outras duas são as brasileiras B2W (BTOW3) e Magazine Luiza (MGLU3).
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“O setor brasileiro de internet foi desenvolvido em uma cultura de preços competitivos, vendas por meio de parcelas sem juros, frete grátis para atrair consumidores e pesados investimentos para suprir os já conhecidos problemas estruturais da economia local”, destaca o BTG em um relatório assinado por Fabio Monteiro e Luiz Guanais.
Apesar da economia em queda, o banco vê motivos para acreditar em um crescimento contínuo no varejo online para os próximos anos com base na ainda baixa penetração das vendas neste segmento dentro do varejo brasileiro e as melhores projeções para o crescimento do país a partir do ano que vem.
Os analistas reiteraram a recomendação de compra das ações da Magazine Luiza e elevaram a B2W de neutro para compra. O BTG vê potencial para um movimento de revalorização quando começarem a ser vistas como empresas com maior perfil de internet. O potencial de valorização para a Magazine é de 70% (Preço-alvo de R$ 106 ) e de 13% para a B2W (Preço-alvo de R$ 27).
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