Portos do Paraná registram recorde na movimentação de cargas em janeiro
Os portos do Paraná apresentaram em janeiro deste ano recorde na movimentação de cargas. Foram 4,15 milhões de toneladas de cargas, somando exportação e importação, volume 15% maior em comparação com os quase 3,6 milhões de toneladas de igual mês de 2021.
O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, disse em nota que “este foi o melhor primeiro mês que já tivemos em movimentação. É a primeira vez que passamos de 4 milhões de toneladas logo no primeiro mês”. O recorde anterior para o mês de janeiro havia sido registrado em 2016: 3,76 milhões toneladas.
“O novo recorde histórico foi puxado, principalmente, pelo aumento nas exportações, tendo a soja como principal produto”, destacou Garcia. O volume de soja exportado, explicou, é inesperado para o mês e segue o ritmo que já vinha desde o fim do ano passado. “Em janeiro do ano passado quase não foi embarco soja por aqui. Neste ano, porém, foram 714.870 toneladas”, comentou.
Segundo os operadores do segmento, o volume no Porto de Paranaguá seria remanescente da safra passada, que os produtores agora precisam vender para abrir espaço para a nova safra.
Do volume exportado em janeiro, foram quase 2,19 milhões de toneladas de cargas – 25% a mais que as 1,74 milhão de toneladas registradas em janeiro de 2021. Além da soja, os produtos mais embarcados no último mês pelos portos de Paranaguá e Antonina foram o farelo de soja (345.310 toneladas); açúcar (224.009 toneladas); milho (218.358 toneladas); e frango (176.425 toneladas).
No sentido inverso, o volume de carga importada pelos terminais paranaenses somou 1,8 milhão de toneladas – 7% a mais que as 1,68 milhão de toneladas importadas em janeiro do ano passado. Os produtos descarregados em maior volume nos portos de Paranaguá e Antonina foram os fertilizantes: 903.300 toneladas nos últimos 31 dias – quase 17% maior que as 772.838 toneladas desembarcadas em janeiro de 2021.
Além dos adubos, os produtos mais descarregados no mês de janeiro foram os derivados de petróleo (410.834 toneladas); álcool (70.412 toneladas); e malte e cevada (69.090 toneladas).