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Porto Seguro lucrou R$ 278 mi, crescimento de 29% puxado por seguro de carros

02 maio 2018, 11:08 - atualizado em 02 maio 2018, 11:08

Por Arena do Pavini

O lucro líquido da companhia de seguros Porto Seguro (PSSA3) atingiu R$ 278 milhões no primeiro trimestre, número recorde para o período, representando um crescimento de 29% quando comparado ao mesmo trimestre de 2017. Esse aumento é proveniente principalmente da evolução do resultado do seguro de auto, que dobrou a lucratividade no período, informou hoje a empresa. “Dessa forma, estamos otimistas com a perspectiva de retomada do crescimento econômico, que poderá contribuir tanto para que o setor de seguros continue crescendo acima do PIB nos próximos anos, quanto para a expansão dos demais negócios em que atuamos”, diz a empresa.

A Porto Seguro afirma que obteve um resultado operacional três vezes maior, reflexo do melhor Índice Combinado dos últimos 10 anos, ultrapassando os ganhos financeiros do período, apesar da queda da taxa de juros, que afeta as receitas com a aplicação dos recursos da seguradora.

A empresa apresentou um crescimento de 8% das receitas totais com aumento de 7% dos prêmios de seguros, enquanto as receitas dos negócios financeiros e serviços evoluíram 14% no período. Na operação de seguros, as medidas realizadas no segmento auto para readequar as margens, resultaram em movimentos distintos de crescimento de prêmios entre as marcas, com a Porto Seguro permanecendo estável e a Azul (AZUL4) e a Itaú (ITUB4) crescendo em dois dígitos.

Na parte das despesas, a redução de sinistralidade foi relevante nas 3 marcas, diz a companhia. Nos demais negócios, os produtos de Saúde, Vida e Cartão de Crédito, foram os que apresentaram maior crescimento, com expansão de mais de 10% de receitas, impulsionados pelo aumento do volume de clientes. No entanto, nas operações de serviços, o resultado segue pressionado pelos negócios menos maduros, principalmente pela Conecta.

As aplicações financeiras, sem contar a previdência, caíram em decorrência do menor CDI médio (-48% versus o mesmo trimestre de 2017), o que levou a uma redução de 23% no resultado financeiro do período. Contudo, o desempenho relativo foi superior ao benchmark, atingindo 146% do CDI, fruto do melhor desempenho das posições em juro real e indexados à inflação, além do maior resultado dos ativos de renda variável.

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