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Porto Seguro: consolidação pode ser gatilho para melhor performance no futuro, diz BTG

04 nov 2019, 16:43 - atualizado em 04 nov 2019, 16:45
O banco reiterou sua recomendação neutra para as ações da Porto Seguro mesmo com performance abaixo do mercado no ano (Imagem: Divulgação/Porto Seguro)

Os resultados operacionais da Porto Seguro (PSSA3) vieram tímidos na visão do BTG Pactual (BPAC11), que afirmou estar mais alerta em relação às estimativas para o próximo ano.

“Com um Selic bem mais baixo e um cenário ainda desafiador para o crescimento do segmento automotivo premium, não será fácil aumentar os ganhos”, avaliaram os analistas Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Thiago Kapulskis. “Iniciativas de corte de custo precisam continuar a um ritmo rápido”.

Como fator positivo do período, o banco destacou o controle de custos, que apresentou redução de 3% das despesas totais. Ainda assim, não é o bastante para carregar toda a companhia.

O BTG relembrou que Marcelo Picanço, diretor geral de Seguros e Investimentos da Porto Seguro, mencionou, durante um encontro com os analistas, a insatisfação da empresa com o ritmo de crescimento apresentado neste ano. A expectativa, no entanto, é de melhorar a performance mais para frente.

“Ao passo que ele [Picanço] espera uma melhor performance no futuro e uma consolidação no mercado com a venda da unidade de automóveis da SulAmérica (SULA11) para a Allianz, o executivo destacou a importância de aprimorar a eficiência operacional, o que será vital dentro de um segmento onde a maior parte dos players não possui bons retornos”, analisou o BTG.

O banco reiterou sua recomendação neutra para as ações da Porto Seguro mesmo com performance abaixo do mercado no ano. O preço-alvo estipulado é de R$ 60.