Porto de Paranaguá deve receber quase R$ 1 bilhão após leilão na B3; veja
A Portos do Paraná, que administra o Porto de Paranaguá, concluiu na quarta-feira (13) o leilão de mais uma área do terminal.
A PAR09, de aproximadamente 26,5 mil metros quadrados, foi arrematada pelo Fundo de Investimento Q-PAR09, que deverá investir R$ 910 milhões em melhorias de infraestrutura nos próximos cinco anos e gerar 150 empregos diretos.
O valor de outorga foi de R$ 615 mil. A disputa pública aconteceu na B3, a Bolsa de Valores do Brasil, com sede em São Paulo.
A empresa pública do Estado do Paraná, que detém desde 2019 a Delegação de Competências da União, foi o primeiro porto público autorizado a realizar, entre outros procedimentos, o arrendamento das áreas e instalações portuárias da região. Esta é a quinta licitação realizada.
- Ibovespa (IBOV) decola para máxima histórica após decisões do Copom e Fed: mas o otimismo vai continuar? Analista Matheus Spiess comenta o que esperar dos mercados, clique aqui e saiba como preparar seus investimentos:
Sobre o leilão no Porto de Paranaguá
O governador Carlos Massa Ratinho Junior, que acompanhou o leilão presencialmente, comemorou o resultado, que marca a quinta área do Porto de Paranaguá concedida à iniciativa privada desde 2019.
“Os portos do Paraná têm batido recordes seguidos de eficiência e foram reconhecidos por quatro anos seguidos como a melhor gestão portuária do Brasil. Essas concessões estão trazendo investimentos para áreas ociosas e ajudam a fortalecer a economia do Paraná”, disse.
O diretor-presidente, Luiz Fernando Garcia, afirma que “este é mais um dos leilões conduzidos pelo Governo do Estado e a Portos do Paraná e que vai propiciar quase R$ 1 bilhão de investimento em infraestrutura nos próximos 5 a 6 anos de contrato. Desde 2019, é o quinto leilão de área que conduzimos diretamente dentro do planejamento para alavancar cerca de R$ 4 bilhões em melhorias para Paranaguá”, afirmou.
Localizado no extremo oeste do Porto de Paranaguá, o terminal PAR09 conta com 26.576m², incluindo área do berço que deverá ser construído pela empresa arrematante, e é destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos de origem vegetal. Após os investimentos previstos, a capacidade estática do terminal será de 162.000 toneladas, resultando em uma dinâmica de 3.159.000 toneladas/ano.