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Por que Vivara (VIVA3) ainda é um diamante (com menos brilho), segundo XP; veja o que esperar do 2T24

06 jul 2024, 11:47 - atualizado em 06 jul 2024, 11:47
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As recentes mudanças de gestão aumentaram a percepção de risco da Vivara, segundo analistas da XP Investimentos.  (Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

A Vivara (VIVA3) continua sendo um negócio resiliente e rentável, com forte posicionamento de marca, afirmam os analistas da XP Investimentos após atualizarem as suas estimativas para empresa.

No entanto, em relatório, Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer, destacam que as recentes mudanças de gestão aumentaram a percepção de risco em relação à tese, adicionando preocupações ao desempenho de médio prazo, com potenciais mudanças estratégicas, expansão internacional e alta rotatividade de talentos internos como riscos a serem monitorados.

“Como resultado, agora incorporamos um desconto de governança de 20%, com nosso preço alvo de R$ 27,0/ação para o final de 2025″, diz o documento.

Ainda assim, a XP mantém a recomendação de compra devido ao valuation atrativo (9x P/L 2025) e fundamentos sólidos.

Os fundamentos de curto prazo da empresa permanecem, à medida que as tendências de expansão e receita permanecem no caminho certo. Já o crescimento da receita, a normalização das deduções de vendas brutas, os recentes aumentos de preços e a internalização da produção da marca “Life” devem apoiar a expansão da margem nos próximos trimestres.

Vivara: O que esperar do resultado do 2T24?

A XP espera resultados mistos no segundo trimestre. “O desempenho de receita deve ser sólido em um trimestre desafiador para os varejistas de consumo discricionário, embora com margens ainda impactadas por ajustes relacionados a impostos, mas melhorando sequencialmente”, aponta o relatório.

O desempenho da receita e da margem da empresa no trimestre deve continuar a ser impactado por reajustes em impostos, como maiores alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e menor valor de créditos presumidos de ICMS.

Segundo os analistas, a expectativa é de que as vendas líquidas aumentem +14,4% (vs. receita bruta +18,5%), apoiadas por um sólido atuação na Life e Vivara.

Quanto à rentabilidade, a margem bruta deverá ser estável, enquanto o líquido o lucro deve chegar a R$ 109 milhões, praticamente estável em relação ao ano anterior.

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