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Por que Vale (VALE3) chegou a cair mais de 3% nesta sexta?

27 jan 2023, 19:52 - atualizado em 27 jan 2023, 19:52
Vale teve dia ruim na Bolsa nesta sexta-feira (27) (Imagem: REUTERS/Yusuf Ahmad)

As ações da Vale (VALE3) foram, em parte, responsáveis pela queda do Ibovespa nesta sexta-feira (27). Seguindo o setor de mineração e siderurgia, a Vale recuou 2,73% no pregão, fechando cotada a R$ 95,32. Na mínima, caiu 3,23%.

Com mercados da China Continental fechados, a queda reflete um movimento de realização de lucros, explica Apolo Duarte, sócio e head da mesa de renda variável da AVG Capital.

Em Cingapura, os preços futuros do minério de ferro avançaram 0,76%.

De acordo com Duarte, o Ibovespa viu hoje uma trajetória maior de realização por conta de questões fiscais, com investidores de olho no cenário fiscal do Brasil diante do encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com todos os governadores da União no Palácio do Planalto para tratar da reposição de perdas com a arrecadação do ICMS.

“Tivemos movimento de queda muito relacionado com a volta de uma preocupação fiscal e possibilidade de a União compensar estados por perda de arrecadação com ICMS”, diz o especialista.

“Isso acabou trigando uma realização de lucros, inclusive na Vale”, completa Duarte.

Rali do minério de ferro

A Vale aproveita o rali do minério de ferro nos mercados internacionais diante da expectativa de reabertura da economia chinesa. Apesar da recente recuperação, o Goldman Sachs segue com recomendação “neutro” tanto para a mineradora.

O principal motivo para os analistas não recomendarem compra é pela incerteza ainda elevada envolvendo o ritmo da recuperação da atividade econômica na China.

Para o Goldman Sachs, é provável que os investidores fiquem desapontados com a magnitude da recuperação da demanda chinesa pós-Ano Novo Lunar. O sentimento negativo chega até o segundo trimestre de 2023, com a situação do mercado imobiliário no país ainda deteriorada.

O time de análise do Goldman Sachs está estruturalmente mais otimista com o petróleo do que com o minério de ferro.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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