Por que Sabesp (SBSP3) e Equatorial (EQTL3) estão entre as maiores altas do Ibovespa?
As ações da Sabesp (SBSP3) e da Equatorial (EQTL3) sobem ‘juntas’ nesta segunda-feira (1º) e figuram entre as maiores altas do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa (IBOV). O avanço, porém, é reflexo de movimentações da semana passada.
Na última sexta-feira (28), após o fechamento dos mercados, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas confirmou que a Equatorial foi a única a apresentar uma proposta para se tornar acionista de referência da Sabesp (SBSP3) — na reta final do processo de privatização da companhia de saneamento paulista.
A Equatorial pagou R$ 67 por ação, correspondente a R$ 6,8 bilhões, por 15% da Sabesp.
Na avaliação do Safra, a entrada da Equatorial no capital da Sabesp deve resultar em um aumento de alavancagem para 4x a dívida líquida (EV)/Ebitda.
“Como a dívida líquida reportada está abaixo dos seus covenants, a Equatorial poderá financiar a aquisição com dívida. No entanto, tendo em vista a taxa Selic ainda elevada, o fato de um nível de alavancagem de 4 vezes parecer alto em comparação com seus pares do setor e de vermos oportunidades adicionais de crescimento (como leilões adicionais de saneamento esperados para 2024), a empresa poderá escolher soluções alternativas para financiar esta transação”, escreveram os analistas Daniel Travitzky, Carolina Carneiro e Mario Wobeto, que assinam o relatório.
Além disso, a partir de hoje estão abertas as reservas de ações da privatização da Sabesp. Os investidores têm até 15 de julho para sinalizar a intenção de comprar uma determinada quantia de papéis da companhia, via corretora. O preço será fixado em 18 de julho e no dia seguinte, começa as negociações das ações da empresa pós-privatização.
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Mais destaques de Equatorial
Além do processo de privatização da Sabesp, as ações da Equatorial foram incluídas na carteira 10SIM de julho do BTG Pactual. Em um cenário mais volátil, o banco amentou a exposição em ativos mais defensivos — entre eles, EQTL3.
O BTG Pactual destaca que a empresa está sendo negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) de 11,7%