Por que os mercados globais abrem o dia com baixa movimentação

Os mercados globais estão iniciando a quinta-feira (5) com baixa movimentação. Enquanto o bom desempenho das bolsas na China é o grande destaque neste início de ano, nos Estados Unidos o risco de recessão segue latente. 

Ainda mais depois de a ata do Federal Reserve manter o compromisso com o combate à inflação. O documento descartou qualquer corte na taxa de juros neste ano. 

Emprego é o destaque do dia

Com isso, as atenções do dia se voltam para os dados de emprego nos EUA. A divulgação da pesquisa ADP sobre a geração de vagas no setor privado norte-americano em dezembro é o destaque.

O documento será divulgado às 10h15 e é a última e importante divulgação antes do relatório oficial sobre o mercado de trabalho nos EUA (payroll), que sai amanhã.

“A deterioração do mercado de trabalho nos EUA é uma questão de quando, em que velocidade, em qual magnitude e qual será a sua duração; e não se a piora irá ocorrer”, afirma o CIO da TAG Investimentos, Dan Kawa, em comentário matinal.. 

Para ele, a resposta a essas perguntas é essencial para determinar a postura do Fed na condução do ciclo de aperto monetário e a direção dos mercados globais.

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h15:

EUA: o futuro do Dow Jones oscilava com -0,05%; o do S&P 500 tinha leve alta de 0,01%; enquanto o Nasdaq tinha ligeira baixa de 0,04%;

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Destaques da Bolsa

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NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não iniciou negociação no pré-mercado, assim como os ADRs da Vale; enquanto o da Petrobras subia 0,84%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 oscilava com -0,06%; a bolsa de Frankfurt caía 0,19%; a de Paris recuava 0,35% e a de Londres tinha alta de 0,35%;

Câmbio: o índice DXY tinha leve baixa de 0,05%, a 104.20 pontos; o euro subia 0,13%, a US$ 1,0621; a libra caía 0,22%, a US$ 1,2027; o dólar oscilava com -0,01% ante o iene, a 132,62 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,713%, de 3,687% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,391%, de 4,345%, na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro caía 0,29%, a US$ 1.853,70 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 2,47%, a US$ 74,64 o barril; o do petróleo Brent recuava 2,38%, a US$ 79,69 o barril; o contrato futuro mais líquido do minério de ferro (maio/23) negociado em Dalian (China) fechou em queda de 1,29%, a 839,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes.