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Por que os fundos imobiliários estão resistentes aos 3 mil pontos?

19 maio 2023, 18:58 - atualizado em 19 maio 2023, 18:58
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Índice de fundos imobiliários não se segurou no maior patamar em sete meses, mas engatou 17 altas (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 chegou a beliscar os 3 mil pontos bem no fim do pregão desta sexta-feira (19), mas não teve força para se sustentar no maior patamar desde outubro de 2022.

Com isso, o Ifix fechou o dia em alta de 0,18% (após ajustes), aos 2.998 pontos. Sendo assim, o 17º pregão consecutivo de alta, na maior sequência positiva desde maio de 2020, quando também engatou 17 altas seguidas.



Entretanto, como de praxe na sexta-feira, o volume de negócios foi o mais baixo da semana, não somando nem R$ 200 milhões.

Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o destaque entre as altas ficou com o Santander Renda de Aluguéis (SARE11). Hoje, o FII avançou 4,06%, após recuar 2,90% na véspera.

Em contrapartida, o Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) exibiu a maior queda do pregão, de 3,54%.

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A semana dos fundos imobiliários

O Ifix engatou a sexta semana seguida de alta, ao subir 1,82%. É a maior sequência de ganhos semanais desde agosto.

A valorização do índice foi puxada pelos fundos de papel Versalhes Recebíveis (VSLH11), Tordesilhas EI (TORD11) e Hectare CE (HCTR11), com avanços de 21,5%, 19,2% e 17,5%, respectivamente.

Esses fundos seguem a passos largos para recuperação do tombo de abril, liderando os ganhos neste mês entre 26,7% e 37,2% até o fechamento de hoje.

Por outro lado, além de liderar as perdas do dia, o CARE11 também foi o fundo imobiliário que mais caiu na semana, 7,73%.

Flávya Pereira é jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.