Por que o Citi cortou o preço-alvo das ações da Movida (MOVI3)?
O Citi continua a revisar suas estimativas para as empresas de cobertura às vésperas dos resultados do quatro trimestre e agora foi a vez da Movida (MOVI3).
O banco reduziu o preço-alvo R$ 5,80 para R$ 4,20 – o que ainda representa um potencial de valorização de 12,9% sobre o fechamento da última sexta-feira (24). A recomendação neutra/alto risco para os papéis foi mantida.
Para o banco, a companhia de aluguel de veículos deve reportar “bons” resultados no período entre setembro e dezembro do ano passado, mesmo com o “cenário desconectado do que se espera para 2025”.
“Vemos a Movida precisando trocar mais de sua frota por rendimentos mais altos e uma alavancagem saudável, criando uma menor diluição de custos fixos que compense os benefícios das tarifas nas margens”, diz o relatório.
Apesar da redução do preço-alvo, as ações da Movida fecharam em alta na bolsa brasileira nesta segunda-feira (27), impulsionadas pelo apetite ao risco doméstico. MOVI3 subiu 3,49%, a R$ 3,85. No ano, os papéis acumulam alta de quase 9%. Acompanhe o Tempo Real.
Movida: o pior já passou?
Para os analistas do Citi, a difícil situação da empresa parece transitória e a ação MOVI3 já está “bem precificada”.
“O risco de baixa [no preço das ações] devido a uma deterioração macroeconômica adicional pode ser doloroso para a empresa, e a falta de sinais positivos dificulta a visão de um ponto de virada”, afirma o banco.
Contudo, a expectativa é de que o papel passe por uma reavaliação se as condições macroeconômicas, como a taxa de juros, melhorem.
A Movida divulga os resultados do quarto trimestre de 2024 em 24 de março.
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