Por que mercados globais temem a China nesta segunda-feira (6)
Os mercados globais estão receosos com ações e demais ativos de risco nesta segunda-feira (6), com o investidor global digerindo a meta de crescimento modesta para o PIB da China em 2023.
Enquanto isso, os índices futuros de ações em Wall Street oscilavam sem direção clara neste início de semana, reverberando também o paladar deixado por relatório do Federal Reserve na última sexta-feira (3).
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Nesta manhã, os índices futuros de ações em Nova York seguiam mistos. O S&P 500 e o Dow Jones caíam 0,03% e 0,07%, respectivamente. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, avançava 0,01% no mesmo instante.
Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre o humor dos investidores na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais mistos
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam entre perdas e ganhos nesta segunda-feira, após o governo chinês estipular meta de crescimento econômico de 5% para 2023.
Os destaques na região foram Hong Kong (+0,17%), Japão (+1,11%) e Xangai (-0,19%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em queda de 2,07% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 897,50 yuans a tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, ainda não tinha aberto negociação antes da abertura do mercado em Nova York.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), recuava 0,87% com cada barril valendo US$ 85,09, com perspectiva de crescimento modesto da China.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários esbouçavam um pouco mais de otimismo. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, subia 0,07% aos 464,57 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,35%), Alemanha (+0,20%) e França (+0,33%).