Por que mercados globais têm medo de ações nesta quinta-feira (6)
Os mercados globais operavam com maior cautela nesta quinta-feira (6), com investidores evitando montar grades posições em ações, após dados econômicos mostrarem que o mercado de trabalho dos EUA pode ter esfriado demais.
Nos últimos meses, a esperança dos traders era que o mercado de trabalho dos EUA desacelerasse para que o Federal Reserve interrompa o ciclo de alta de juros. Mas os dados mais recentes sugerem que o banco central do país pode ter ido longe demais, criando temores de recessão na maior economia do planeta.
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Nos EUA, o S&P 500 e o Dow Jones seguiam mistos com (-0,08%) e (+0,06%), respectivamente, no pré-market. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia, cedia 0,46% no mesmo instante.
Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York (NYSE), o que deixa poucas pistas sobre a abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais mistos
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam entre perdas e ganhos nesta quinta-feira, após o banco central da Índia manter inalterada a taxa básica de juros do país.
Os destaques na região foram Hong Kong (+0,28%), Japão (-1,22%) e Xangai (+0,00%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em queda de 0,81% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 794,50 yuans por tonelada, após ajuste.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, tinham ligeira baixa de 0,07% a US$ 15,17 cada, antes da abertura da NYSE.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), caía 0,18%, com cada barril valendo US$ 84,84, com cenário de recessão nos EUA.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários seguiam o tom de cautela global. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, avançava 0,37% aos 458,28 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (+0,57%), Alemanha (+0,22%) e França (+0,12%).