Por que mercados globais estão em queda livre nesta sexta-feira (10)
Os mercados globais operam em modo queda livre nesta sexta-feira (10), com algumas bolsas de valores chegando a cair mais de 3%, o caso de Hong Kong. Tudo isso porque temos hoje a divulgação de um dado econômico nos Estados Unidos que ganhou ainda mais relevância.
Mais tarde serão divulgados números sobre a criação de vagas de empregos nos EUA (dado conhecido como payroll), referente ao mês de fevereiro.
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Com esse termômetro da economia, investidores terão um parâmetro sobre o ritmo de aumento de juros a ser empregado pelo Federal Reserve.
Nesta manhã, os índices futuros de ações em Nova York operavam em queda.
O S&P 500 e o Dow Jones caíam 0,33% e 0,44%, respectivamente. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, recuava 0,10% no mesmo instante.
Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre o humor dos investidores na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais mistos
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam com forte pressão vendedora nesta sexta-feira, acompanha a piora em Wall Street, além do Banco Central do Japão ter mantido sua taxa de juros inalterada.
Os destaques na região foram Hong Kong (-3,04%), Japão (-1,67%) e Xangai (-1,40%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 1,71% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 924,50 yuans a tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, ainda não tinha aberto negociação antes da abertura do mercado em Nova York.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), cediam 0,5%, com cada barril valendo US$ 81,18, com temor de aumento de juros nos EUA.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários tinham maior aversão a risco. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, afundava 1,57% aos 452,74 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (-1,93%), Alemanha (-1,67%) e França (-1,56%).