Por que Méliuz (CASH3) disparou 14%, apesar de registrar prejuízo no 4T22?
As ações da Méliuz (CASH3) dispararam 14,44% na bolsa nesta quarta-feira (15), a R$ 1,03, e lideraram as altas do Ibovespa.
O movimento de compra dos papéis acontece após a companhia divulgar os resultados do quarto trimestre de 2022, quando registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 5,4 milhões.
O número representa uma melhora em relação ao resultado negativo de R$ 29,7 milhões divulgado no mesmo período de 2021.
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Segundo os analistas do UBS BB, o destaque positivo para a companhia é a aliança estratégica com o Banco Votorantim (BV), anunciada em dezembro e que teve os termos discutidos na última semana.
As atualizações do acordo foram: a celebração do acordo comercial para oferta de produtos e serviços financeiros; a aquisição de uma participação minoritária na Méliuz pela BV CVC; alteração do número de membros do conselho de administração; adiantamentos na venda do Bankly, que deve ocorrer até 30 de março; e a aprovação da alteração do Estatuto Social do Méliuz.
Para a Genial Investimentos, a aliança estratégica reforça a tese de investimentos na companhia para o longo prazo.
A confirmação da venda de 100% do Bankly foi outro ponto importante do balanço, conforme levantou Igor Guedes e equipe de analistas da corretora.
“Acreditamos que [a venda] levará a um relevante alívio nas despesas, tendo potencial de acelerar a virada operacional da companhia para este ano (2023)”, explicam.
A Genial manteve a recomendação de compra para os ativos da Méliuz, a um preço-alvo de R$ 1,5. Já o UBS BB não alterou a indicação neutra para as ações da empresa financeira, com um preço-alvo de R$ 1,3.
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