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Por que Magazine Luiza (MGLU3) tombou 7% e Via (VIIA3) subiu 1% nesta quarta?

21 dez 2022, 18:46 - atualizado em 21 dez 2022, 18:46
Ações de varejo
Os papéis do Magazine Luiza derreteram 7,45%, negociados a R$ 2,61 cada (Imagem: Shutterstock)

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) foram destaque de queda do Ibovespa nesta quarta-feira (21). O desempenho do varejista contraria a recuperação do índice, que enfrentou uma sessão volátil, mas fechou no positivo.

Os papéis do Magazine Luiza derreteram 7,45%, negociados a R$ 2,61 cada.

A performance do dia nada mais é do que um movimento de realização de lucros, explica Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed. O especialista lembra que o setor de varejo de e-commerce chegou a disparar nos últimos pregões.

“Vale destacar que, nos últimos dois pregões, as ações chegaram a subir 28% da mínima para a máxima. Então, hoje temos um movimento de realização de lucros, mesmo com os juros caindo”, diz.

Se a queda do Magazine Luiza é uma correção, o que explica a alta de 1,63% da Via (VIIA3), que também saltou nas últimas sessões, nesta quarta?

Petrokas acredita que o mercado está dando preferência para a Via por enxergá-la como uma opção mais barata do que o Magazine Luiza. O analista destaca que o Magalu negocia a 1,7 vez o valor patrimonial, enquanto a Via negocia a 0,71 vez.

“Via tem valor de mercado equivalente a 13% da receita de 12 meses, enquanto Magazine Luiza vale 54% da receita. Fora que a Via tem muito valor de créditos fiscais a compensar”, completa.

Ainda, em documento enviado ao mercado ontem, a Via informou que a maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, aumentou sua participação acionária na companhia para 5,054%.

Em paralelo, o Santander rebaixou a recomendação de Magazine Luiza para “neutro”, citando um valuation “muito exigente” para o momento atual. O banco também introduziu um novo preço-alvo, de R$ 2,80 ao fim de 2023.

Para Via e Americanas (AMER3), o Santander manteve recomendação “neutro”, com preços-alvo de R$ 2,20 e R$ 9,10 ao fim de 2023, respectivamente.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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