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Por que investidores LGBTQIA+ são diferentes?

18 jun 2021, 15:08 - atualizado em 18 jun 2021, 15:08
LGBT
Em meio à celebração do orgulho gay, o banco UBS divulgou um relatório para explicar por que os investidores LGBTQI+ são diferentes (Imagem: Pixabay/@gagnonm1993)

Dia 28 de junho é o dia mundial do orgulho LGBTQIA+. A data foi escolhida após as revoltas de junho de 1969 no bar Stonewall, em Nova York.

Em meio à celebração do orgulho gay, o banco UBS divulgou um relatório para explicar por que os investidores LGBTQIA+ são diferentes e como eles devem planejar a sua saúde financeira.

De acordo com o banco, o grupo passa por diversas dificuldades ao longo da vida, como a rejeição familiar, que pode forçar uma saída repentina de casa, aumentando os custos de vida. Ou também uma possível perda do emprego por simplesmente pertencer à comunidade gay.

O UBS recomenda reservar de 6 a 12 meses de gastos para se proteger de uma possível perda do emprego, após esse passo, o UBS afirma que investir passa a ser uma possibilidade.

O banco recomenda reservar de 6 a 12 meses de gastos para se proteger de uma possível perda do emprego (Imagem: nosheep/Pixabay)

O banco recomenda o investidor aplicar esse dinheiro em títulos de alta liquidez com riscos baixos. Assim, o resgate pode ser imediato em caso de perda do emprego.

O UBS também diz que o LGBTQIA+ deve se preparar para a aposentadoria, pois a possibilidade de adquirir empregos informais por rejeição no mercado formal de trabalho faz parte da realidade da comunidade gay.

Além disso, a maioria das pessoas que pertencem à comunidade LGBTQIA+ vive em grandes cidades, com custos altíssimos de vida. Por isso, comprar uma casa nas grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, não é uma tarefa fácil.

Caso uma aquisição de casa própria não seja possível e a pessoa tenha que ficar no aluguel, o UBS recomenda aumentar os investimentos para a aposentadoria, pois eles podem “garantir um teto no futuro”.

O banco também comenta sobre as questões de saúde para a comunidade gay. “Os problemas de saúde dos LGBTQI+ é significativamente maior do que os da população heterossexual, pois traumas como homofobia podem prejudicar a saúde mental”, afirmou o banco.

“Traumas como homofobia podem prejudicar a saúde mental”, afirmou o banco (Imagem: (Imagem: Pixabay/@gagnonm1993)

Por isso, além de todos os problemas de saúde, que podem aumentar os gastos, após os 60 anos, os cuidados com a saúde mental também podem impactar financeiramente.

O banco recomenda aproveitar a juventude para conquistar uma boa quantia de dinheiro. “Transforme seu capital humano – suas habilidades e conhecimentos – e use isso para gerar renda para o futuro”, disse o UBS.

O banco sugere fazer horas extras, porque essa é uma possibilidade de converter toda sua energia e capital humano da juventude em renda para o futuro.