Saúde

Por que Hypera (HYPE3) cai mais de 2% e lidera as perdas do Ibovespa hoje? 

15 jul 2024, 16:37 - atualizado em 15 jul 2024, 16:37
Hypera HYPE3
A divulgação do balanço de Hypera está prevista para a quinta-feira da semana que vem, 25 de julho.  (Imagem: Linkedin/Hypera)

Sem notícias relevantes sobre a empresa, o motivo por trás da queda de mais de 2% das ações da Hypera (HYPE3) é a expectativa para os resultados do segundo trimestre. Por volta de 15h45 (horário de Brasília), HYPE3 registrava queda de 2,51%, a R$ 28,73. 



Na avaliação do BTG Pactual, a companhia deve ser a única empresa do setor de saúde a apresentar números mais fracos. 

“Esperamos que a Hypera apresenta resultados mais fracos, refletindo uma ligeira redução (de um dígito) no sell-in  e menor margem Ebitda”, escrevem Samuel Alves e Yan Cesquim os analistas, que assinam o relatório divulgado nesta segunda-feira (15). 

O banco ainda prevê uma queda de 2% na receita líquida anual para R$ 2,18 bilhões,  “refletindo outra rodada de falta de brilho sell-out na indústria farmacêutica e mix de vendas desfavorável (menor peso de anti-inflamatórios e anti-gripais, que também são linhas de produtos lucrativas)”. 

O Goldman Sachs também projeta uma queda, de mesma magnitude, da receita líquida. O banco avalia que uma “perspectiva cambial mais desafiadora em meio à recente deterioração do real ante o dólar” aumenta o risco de impacto na margem bruta da companhia. 

Na estimativa dos analistas do Goldman, o dólar na faixa de R$ 5,30 a R$ 5,70 deve resultar em uma queda entre 10 e 40 pontos-base na expectativa de margem bruta da Hypera em 2025. 

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A divulgação do balanço de Hypera está prevista para a quinta-feira da semana que vem, 25 de julho. 

Com Hypera (HYPE3) ‘sem brilho’: o que esperar do setor de saúde

Por outro lado, o BTG mantém uma visão positiva sobre os balanços de Hapvida (HAPV3), Rede D’Or (RDOR3) e Fleury (FLRY3). 

“Apesar dos  persistentes desafios de coleta de caixa e da dinâmica do capital de giro no setor de saúde, esses players devem continuar a se destacar, apresentando resultados trimestrais sólidos com margens crescentes e melhores tendências de fluxo de caixa livre (FCF)”, escrevem os analistas do banco.

Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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