Por que cortes de juros nos EUA colocaria um sorriso no rosto de Haddad?

A “Super Quarta” reúne decisões dos Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos (EUA). No exterior, as taxas de juros norte-americanas permanecem na mesma taxa, entre 5,25% e 5,50%, mas o que explica a animação de Haddad com o assunto?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que se isso o início dos cortes do Fed acontecer, vai ser muito bom para o Banco Central, porque aí o horizonte dele pode mudar relativamente para melhor.

“Isso pode projetar uma taxa de juros terminal neste ciclo de cortes para além do que estamos projetando hoje”, finalizou após sair de uma reunião com o presidente Lula, na terça-feira (30).

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Para ele, uma redução da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) significaria uma Selic menor no fim do atual ciclo de cortes.

O interesse do Brasil nos cortes propostos pelos EUA é a possibilidade de atrair dólares para o país. Os cortes lá fora, enquanto o Brasil permanece com taxas de juros altas, fazem com que a cotação do dólar caia, enquanto o real permanece forte.

Essa mudança também influencia na inflação brasileira, que perde força no país.

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Quando o Fed cortará as taxas de juros americanas?

A principal pergunta do momento, quando o Federal Reserve cortará as taxas de juros americanas, ainda não tem uma resposta.

Para 2024, são previstos cortes no começo do ano. De acordo com o CME FedWatch Tool, as apostas estão concentradas na reunião de maio, com 95,3% do mercado apostando nessa data.

Mas Jerome Powell, presidente do Fed, não tem pressa. O objetivo é realizar os cortes quando a taxa de inflação do país chegar a 2,6%, atualmente, a inflação americana está em 2%.