Por que comprar CBA? Itaú inicia cobertura da ação estimando potencial de alta de 28%
O Itaú BBA iniciou a cobertura da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) (CBAV3) com recomendação de compra e preço-alvo para o fim de 2022 de R$ 17 — potencial alta de 28%.
O banco vê a empresa, que é líder no setor em que atua no país, beneficiada pelas perspectivas positivas da demanda por alumínio “em um mundo que prioriza cada vez mais práticas ESG, que incorporam questões ambientais, sociais e de governança”.
Segundo o Itaú, a CBA é negociada a um múltiplo de valor da firma sobre Ebida de 4,4 vezes. “O papel [CBAV3] nos parece atraente em comparação com outras empresas do setor, que possuem múltiplo em 5,5 vezes”, comentam Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza e Bárbara Soares, analistas que assinam o relatório.
Além da demanda, o Itaú destaca que o alumínio é um material durável, leve e reciclável, e que pode se beneficiar da transição da matriz energética global devido à sua utilização na geração de energia solar e eólica.
“A CBA está no ponto ideal para tocar dinâmicas, como um produtor integrado, econômico e verde. Além disso, existe um valor de escassez por ser a única empresa de alumínio listada na bolsa brasileira”, completa.
Quando analisada a oferta global de alumínio, o Itaú destaca que a forte expansão da capacidade de produção na China nos últimos 15 anos limitou os preços da commodity, mas que um déficit no mercado pode acontecer nos próximos anos. Isso porque foram impostos limites de produção no país asiático, explica o banco.
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