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Por que comprar a ação da Rumo agora se retomada não vem até réveillon?

15 out 2021, 15:26 - atualizado em 15 out 2021, 15:26
Rumo
Volumes de transportes não devem ser recuperados em 2021, com o quarto trimestre reservando baixas ainda mais acentuadas à Rumo, indicam analistas do Credit Suisse (Imagem: Facebook/Rumo)

A Rumo (RAIL3), responsável pelo transporte de 26% do volume de grãos exportados pelo Brasil, continua com a corda no pescoço no curto prazo, mas analistas do Credit Suisse reforçam que o investidor não deve desanimar e sim olhar para o ganho no longo prazo.

Se o volume de transporte feito pela companhia ferroviária já desapontou em agosto, os dados de setembro não foram muito diferentes, diante da safra combalida do milho neste ano.

Conforme números apresentados ao mercado, o volume consolidado pela Rumo está 17% menor do que o reportado no mesmo período em 2020, apesar o Corredor Central da empresa ter atenuado a derrocada.

“Volumes de transportes não devem ser recuperados em 2021, com o quarto trimestre reservando baixas ainda mais acentuadas à companhia. Contudo, tais efeitos cessam na próxima safra — e os negócios da Rumo voltam aos trilhos –, já que a Conab espera aumento de 20% da área plantada no Brasil no 2° semestre de 2022″, frisa o time de research formado por Regis Cardoso e Henrique Simões.

A dupla de especialistas do banco suíço ainda destaca as projeções de crescimento da produção agrícola tanto em Mato Grosso quanto no país, favorece às exportações, já que na safra anterior volumes do Estado foram usados para suprir o consumo doméstico neste ano.

O Credit Suisse tem recomendação outperform (desempenho acima do mercado ou compra) para a Rumo, com preço-alvo a R$ 26 por ação em 12 meses.

Entrevista: como investir em agro em 2021?

Money Times conversou com Jojo Waschmann, CIO da Vitreo, para entender qual é a melhor maneira de investir em um setor que não para de crescer no Brasil: o agronegócio.

Com grande destaque no país, muitos se perguntam como é possível ganhar dinheiro com commodities agrícolas, sem ter que colocar as próprias mãos na terra.

Sabendo disso, a gestora está lançando o Vitreo Agro, com administração do BTG Pactual, que é o primeiro fundo multimercado de agronegócio do Brasil. Nele, o valor mínimo de investimentos é de R$ 100.

De acordo com Waschmann, a taxa de administração do fundo é de apenas 0,9%, ou seja, a cada R$ 1 mil investidos, você paga apenas R$ 9.

E a taxa de performance é de 10% sobre o resultado positivo que exceder 100% do CDI, o seu benchmark.

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