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Por que comprar a ação da Marfrig? Veja 4 razões

09 mar 2021, 15:14 - atualizado em 09 mar 2021, 15:21
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A Marfrig teve lucro líquido recorde de R$ 3,3 bilhões no ano passado, com destaque para a participação das operações na América do Norte (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A XP Investimentos estima que os resultados da Marfrig (MRFG3) vão sofrer uma acomodação em 2021 após a divulgação de números “estelares” ao longo do ano passado. Ainda assim, a corretora manteve a recomendação de compra para os papéis da companhia.

Leonardo Alencar e Larissa Pérez, analistas de Agro, Alimentos & Bebidas da XP, listaram quatro pontos que sustentam a indicação de compra para a Marfrig. Os dois primeiros argumentos dizem respeito às operações da frigorífica: além de estarem otimistas com o desempenho da empresa na América do Norte, Alencar e Pérez acreditam que as exportações vindas da América do Sul continuarão fortes.

O terceiro motivo é que a companhia reduziu o custo da dívida, movimento que deve ser bem visto pelo mercado.

Por fim, a XP destacou o pioneirismo da Marfrig na questão ESG (sigla para Environmental, Social and Governance, que diz respeito às práticas ambientais, sociais e de governança corporativa de uma empresa). Os analistas chamaram atenção para os esforços da companhia para promover pautas mais sustentáveis, principalmente na frente ambiental.

Resultados

A Marfrig teve lucro líquido recorde de R$ 3,3 bilhões no ano passado, com destaque para a participação das operações na América do Norte. Para base de comparação, a companhia registrou em 2019 um lucro de R$ 218 milhões.

A receita líquida da frigorífica em 2020 atingiu R$ 67,5 bilhões, o que representa um crescimento de 35,3% em relação ao ano anterior.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado quase dobrou no comparativo anual, para R$ 9,6 bilhões.

As operações na América do Norte representam aproximadamente 72% da receita líquida e cerca de 80% do Ebitda.

Tim Klein, CEO da Marfrig para a América do Norte, disse que a maior disponibilidade de gado gordo, a grande demanda por carne e o fato de os consumidores americanos comerem mais em casa do que em restaurantes na pandemia ajudaram a empresas a alcançar esses números.

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