Por que as ações de varejo decolaram? Renner e Arezzo vão às compras
As ações das empresas de varejo decolaram nesta sexta-feira (16) com os investidores avaliando que o setor engatará um período de retomada econômica, além de possivelmente entrar em um momento de fusões e aquisições entre as listadas.
A Lojas Renner (LREN3) capitaneou os ganhos, com elevação de 11,66%, após divulgar que avalia realizar uma oferta primária de ações com esforços restritos e que já engajou assessores financeiros. A expectativa é de que a oferta fique entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões.
A notícia também influenciou os outros papéis do setor. A Marisa (AMAR3) disparou 15,28%, a R$ 6,26, a C&A (CEAB3) subiu 8,22%, a R$ 13,68, e a Hering (HGTX3) avançou 5,56%, a R$ 23,13.
Para Max Bohm, da Empiricus Research, a notícia estimulou especulações sobre uma possível aquisição da Lojas Renner e as principais candidatas seriam a Marisa e a C&A.
“A C&A sempre foi vista como um importante alvo de aquisição. É mais provável do que a Marisa”, disse em um comentário publicado em seu Instagram (veja abaixo).
A Hering, por sua vez, já havia decolado 28% na véspera como resultado de uma oferta hostil preparada pela Arezzo (ARZZ3) e que foi rejeitada.
Bohm entende que este ser apenas o primeiro capítulo de uma negociação entre as duas.
“Acho, sim, que a Arezzo pode fazer uma nova oferta. Faz sentido a Hering vender as suas operações”, explica.
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