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Por que as ações da Cielo (CIEL3) chegaram a disparar 10% nesta sexta

01 abr 2022, 13:35 - atualizado em 01 abr 2022, 14:08
Cielo
Em fevereiro, o BTG Pactual avaliou que as ações da Cielo estavam baratas. (Imagem: Facebook/Cielo)

As ações da Cielo (CIEL3) chegaram a disparar 10% na manhã desta sexta-feira (1), com o arrefecimento da curva de juros futuros e a inclusão da companhia na carteira recomendada mensal do BTG Pactual.

Por volta das 13h, os papéis da companhia avançavam 7,40%, a R$ 3,34. No mesmo horário, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DI) com vencimento em janeiro de 2024 caíam para 11,91%, os de janeiro de 2025 recuavam a 11,28% e os de janeiro de 2026 tinham baixa para 11,05%.

A perspectiva sobre os juros afeta a expectativa sobre as ações da Cielo porque os custos de operações variam com a taxa básica de juros.

Além disso, os papéis da Cielo ainda estão longe das máximas, depois da baixa com o aumento da concorrência e pandemia.

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É hora de comprar Cielo (CIEL3)?

Em fevereiro, o BTG Pactual avaliou que as ações da Cielo estavam baratas, após a divulgação do balanço do quarto trimestre.

Chamaram a atenção dos analistas o foco da empresa na agenda de melhoria de qualidade e de eficiência operacional, segundo relatório assinado por Eduardo Rosman e equipe. 

A Vitreo também disse que vê a ação da empresa “muito descontada”, embora tenha ressaltado ao Money Times que a companhia continua perdendo market share

No balanço mais recente, a Cielo apresentou lucro líquido de R$ 337 milhões, um aumento de quase 60% em relação ao trimestre anterior.

Para a Genial Investimentos, o valor superou as expectativas do mercado. Ainda assim, o resultado indicaria “pouca evolução” em relação ao mesmo período de 2020.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.